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Rádio Graciosa


20 setembro 2007

Luís Henrique Silva afirmou ontem na ALRAA que, Carlos César passa "atestado de incompetência" aos graciosenses

Na cidade da Horta decorre a sessão plenária de Setembro na Assembleia Legislativa Regional, tendo a tarde de ontem ficado marcada pela discussão que se gerou sobre a visita do Governo Regional à Graciosa.
Luís Henrique Silva, deputado graciosense da bancada Social Democrata, considerou que o presidente do governo regional passou um "atestado de incompetência" aos representantes do povo da Graciosa, quando afirmou, na recente visita estatutária do executivo à ilha, que "os membros do Conselho de Ilha são depressivos". "O presidente do governo afirmou que 'os membros do Conselho de Ilha são depressivos', já que, na sua opinião, estes não sabem o que querem para a Graciosa. Induziu o presidente do governo que, pelo facto do PS ter ganho as eleições na Graciosa, será ele o conhecedor único das necessidades da ilha. Aos demais eleitos, legítimos representantes do povo graciosence, o presidente do governo passou um atestado de incompetência", afirmou ainda Luís Henrique Silva. Num balanço à recente visita estatutária do governo regional à Graciosa, o parlamentar do PSD/Açores frisou ainda que, "para quem governa a Região há doze anos, muito está por fazer, muito que já devia ter sido feito", uma vez que "não se atacou os problemas na sua raiz mais profunda".
O deputado graciosense salientou que o governo socialista tem vindo a "ignorar" o problema de "desertificação humana" que afecta a Graciosa, devido à "falta de políticas" do executivo socialista, no poder há doze anos, em prol da ilha. "Ignorou-se a desertificação humana de que padece a Graciosa. Não se implementou políticas que visem dar condições ao investimento privado na ilha. Da Educação à Saúde, das acessibilidades à fixação dos jovens, às condições de vida dos idosos, têm faltado políticas e, daí, não surgirem os resultados desejados pelas populações". Luís Henrique Silva afirmou que os diversos projectos apresentados durante a visita do executivo só o foram porque se "aproximam eleições regionais, mas, sobretudo, porque o trabalho de exigência, de crítica construtiva, de reivindicação e de defesa da Graciosa, levado a cabo pelo PSD, obriga o governo regional a mudar de atitude relativamente à necessidade de investir nesta ilha". A terminar o deputado graciosense disse que vai continuar a “exigir a implementação de políticas para que a Graciosa deixe a cauda do desenvolvimento regional, pois o poder de compra dos graciosences é de 58 por cento da média nacional, quando o do concelho de Ponta Delgada é de 109 por cento".

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