Técnicos
superiores de diagnóstico e terapêutica da Graciosa, têm insistido na luta
pelos seus direitos.
Estes
profissionais de saúde, que fizeram uma vigília na semana passada na Praça
Fontes Pereira de Melo, aproveitaram para demonstrar o seu descontentamento aos
membros do Governo regional que visitaram a Graciosa nos últimos dias.
Os Técnicos
Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) reivindicam, numa carta aberta,
o descongelamento da carreira com a atribuição de um mínimo de 1,5 pontos por
ano de serviço, a “correta” distribuição dos profissionais pelas três
categorias e a contagem integral dos anos de serviço para quem se encontra em contrato
individual de trabalho.
Recorde-se que,
no passado dia 29 de setembro, a secretária regional da Saúde, Teresa Luciano,
anunciou o reconhecimento do tempo de serviço prestado entre 2007 e 2018 a
todos os contratados dos hospitais que tenham 10 ou mais anos de serviço, nos
quais se incluem os TSDT, através da atribuição a cada trabalhador de um ponto
por cada ano de trabalho.
Numa carta
aberta, os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica demonstram a sua
insatisfação com o anúncio do Governo Regional, ressalvando que “outras
carreiras de licenciados na saúde recebem 1,5 pontos ou mais”.
Os técnicos
superiores de diagnóstico e terapêutica reivindicam “respeito” e realçam sentir
“claramente a opressão sobre uma carreira de 380 profissionais dos Açores que,
civicamente, procuram fazer-se ouvir”, pode ler-se na carta aberta.