O deputado do PSD/Açores João Bruto da Costa denunciou as
dificuldades sentidas pelos exportadores de pescado da Ilha Graciosa, após o
incêndio que destruiu parte da aerogare local.
O social-democrata questionou o governo regional sobre as
previsões do regresso à normalidade na exportação via aérea da ilha, “uma vez
que, no caso dos pescadores e exportadores da Graciosa, ainda não houve
qualquer indicação nesse sentido. Sendo que praticamente pararam por completo a
sua atividade quanto às espécies habitualmente exportadas”, avança.
Lembre-se que, no passado domingo (dia 24), um incêndio com
algumas proporções destruiu parte do edifício da aerogare da Ilha Graciosa, na
zona de cargas, tendo a Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas
assegurado que o sinistro ocorrido não inviabilizava a utilização daquela
infraestrutura aeroportuária”.
João Bruto da Costa quer assim saber se a tutela prevê
acionar “mecanismos alternativos ou de compensação aos profissionais da pesca
por esta paragem forçada, caso a situação não seja rapidamente resolvida”,
questiona.
João Bruto da Costa afirmou que “de facto, as primeiras
avaliações dos constrangimentos causados pelo incêndio aparentavam alguma
retoma da normalidade nas operações de exportação, nomeadamente de pescado. Mas
não é o que está a acontecer”, afirma.
“Nas semanas anteriores, exportaram-se valores próximos das
10 toneladas de pescado, mas na presente data os pescadores e exportadores da
ilha não sabem como colocar as suas capturas no mercado exterior. Ou seja, a
aparente normalidade a que se referia o Governo, afinal deixou de fora uma das
mais importantes atividades económicas da ilha”, critica o social democrata.
O deputado do PSD/Açores conclui, frisando que “todo este
processo parece mostrar alguma desinformação entre Governo, autoridades
aeroportuárias e gestores daquela valência”, daí também a importância de
questionar os responsáveis regionais sobre o assunto.