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Rádio Graciosa


14 dezembro 2017

Vice-presidente do governo “esconde informação” sobre finanças públicas, acusa João Costa

O deputado do PSD/Açores João Bruto da Costa afirmou que o vice-presidente do governo “escondeu informação” sobre as finanças públicas ao Tribunal de Contas, tendo apelado ao presidente do governo para “pôr termo à impunidade política” do titular da pasta das Finanças.
Num debate sobre o parecer do Tribunal de Contas à Conta da Região de 2016, o deputado graciosense salientou que a maioria socialista e o governo “não podem assobiar para o lado perante as conclusões do Tribunal de Contas”.
João Bruto da Costa lembrou que, segundo o Tribunal de Contas, a Conta da Região de 2016 está “afetada por erros e omissões materialmente relevantes”, o que comprova que o governo regional socialista “não gosta de prestar contas” e sente-se “acossado sempre que lhe é exigida transparência”.
“A Conta da Região é como que um manual de falta de transparência, apresentado com a chancela da governação socialista dos Açores. O parecer do Tribunal de Contas tem, por isso, o grande mérito de destapar tudo aquilo que o governo esconde sobre as finanças públicas da Região”, sublinhou.
O deputado social-democrata considerou que “esconder informação dos açorianos é uma marca dos governos do Partido Socialista”, dado que “sempre que as perguntas da oposição são incómodas, o governo regional recusa responder ou fá-lo de forma ambígua”.
O parlamentar do PSD/Açores lembrou as recentes declarações do juiz conselheiro Vítor Caldeira, presidente do Tribunal de Contas, após a entrega do Parecer sobre a Conta da Região de 2016, em que afirmou que “se estima que o valor dos saldos seja o que o Tribunal refere, mas esses valores devem constar eles próprios da Conta, não ser uma dedução do próprio Tribunal”.

O deputado social-democrata acrescentou que “a transparência não se apregoa, exerce-se”, tendo apelado ao governo regional e ao PS para “deixarem de ignorar todos os avisos sobre a necessidade de dar mais meios à fiscalização de como são gastos os quase 700 milhões que os açorianos pagam em taxas e impostos”.

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