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Rádio Graciosa


28 novembro 2017

Campo Sintético de Guadalupe deve ser ou não Municipal?


Na reunião da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa, da passada Quinta-feira, um dos assuntos que gerou mais discussão foi a utilização do Campo Sintético de Guadalupe.
No último ponto da ordem de trabalhos, sobre o protocolo com a Junta de Freguesia de Guadalupe, para manutenção do Campo de Futebol Sintético daquela freguesia, no valor de 4.000 euros, o deputado Ricardo Ramalho chamou à atenção para o regulamento de utilização daquele recinto, nomeadamente sobre o programa de treinos. O deputado, que é também presidente do Mocidade Praiense, falou que tem se passado algumas situações e que existem equipas que estão a ser prejudicadas, tendo deixado a sugestão de que o município assuma de vez aquela estrutura.
Marco Nuno Silva, autarca de Guadalupe, disse ser a favor do campo ser municipal e confirmou haver problemas entre clubes, não entre junta e câmara municipal.
O autarca denunciou situações de vandalismo, ocorridas no recinto desportivo, explicando que se confunde o campo como sendo do clube e não da freguesia. Para ajudar a um melhor funcionamento, vai ser contratado um funcionário a tempo inteiro para aquela estrutura. 
O investimento da Junta de Guadalupe é constante, sendo o mais recente um Gabinete Médico, exigência feita pela Federação Portuguesa de Futebol.
Os gastos com água, eletricidade e gás são cobertos pelo protocolo com a Câmara Municipal.
O presidente da Câmara Municipal disse que o bom senso tem que imperar, na utilização destes recintos. Avelar Santos disse que é difícil passar aquele campo a municipal.
Recorde-se que o terreno é da Junta de Freguesia, a autarquia apenas colocou o sintético, mas passados cerca de 10 anos, continua o debate sobre se aquele campo deve ou não ser municipal.


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