No
final de 2016, o médico Marco Pires deixou de trabalhar na Unidade de Saúde da
Ilha Graciosa, ficando assim graciosenses sem o seu médico de família.
A Rádio
Graciosa pediu esclarecimentos ao Conselho de Administração da Unidade de Saúde
da Ilha Graciosa, que na passada Quinta-feira informou que “não houve médicos a cessar funções nos
últimos meses de 2016”, o que havia era “contratos de prestação de serviços
médicos com empresas, nomeadamente com a Rodrigues Pires – Saúde, Lda e com a
Morecare – Serviços de Saúde, Lda, cujos contratos terminaram a 31 de dezembro
de 2016”, a que acresce o fato de “essas empresas não terem aceite a renovação
ou celebração de novos contratos”.
Perante
estas declarações, o médico Marco Pires, na qualidade de sócio-gerente da
Empresa Rodrigues Pires Saúde Lda., prestadora de serviços médicos à Unidade de
Saúde da Ilha Graciosa (USIG) - até dia
31 de Dezembro de 2016 - e no seguimento
da exposição efetuada ao nosso jornal, entendeu “clarificar os pontos que
possam pôr em causa o bom nome do médico Marco Pires”.
No
esclarecimento enviado à nossa redação, é explicado que “a proposta de
renovação da prestação de serviços médicos por parte da USIG, verificou-se no
dia 02 de Dezembro de 2016, no contexto de uma reunião agendada por iniciativa
do médico Marco Pires, e visava um período contratual de 3 meses”. Esclarece
ainda que a ligação contratual entre a respetiva empresa e Unidade de Saúde
“teve inicio a 3 de Maio de 2013, com possibilidade renovação anual”.
Na comunicação enviada à nossa redação, a empresa Empresa
Rodrigues Pires Saúde Lda., explica que “em Maio de 2016, aquando da 3.ª
renovação contratual, face às explicações de âmbito jurídico-legal facultadas
pela Administração da USIG, foi efetuado novo contrato de prestação de serviços
médicos por um período de 8 meses, com diminuição de 30 % dos valores
contratuais”, sendo que o contrato entre ambas as partes, “não permitia o
exercício das funções médicas a nenhum outro profissional que não o médico
Marco Pires”.
A terminar o seu comunicado, o médico afirma
ainda que “os contratos de prestação de serviços médicos são prática normal e
corrente na área da saúde, através de empresas de médicos ou de empresas de
recrutamento de médicos e que não devem justificar o insucesso das políticas de
saúde”.