No plenário de Maio
que decorrer na cidade da Horta, a situação das Termas do Carapacho foi
relembrada através de um voto de protesto do grupo Parlamentar do PSD.
Refere o voto que “as
Termas do Carapacho são um dos “ex-líbris” da ilha Graciosa” e “para além
disso, são uma das mais importantes infraestruturas que atraem visitantes à
ilha, sendo um dos fatores que mais pode contribuir para algum desenvolvimento
na frágil economia Graciosense.”
“Em Julho de 2010,
depois de 3,5 milhões de euros de obras, Vasco Cordeiro inaugurou a
requalificação daquele empreendimento dizendo que o governo estava orgulhoso
daquela obra…. . O problema é que, desde as obras de remodelação inauguradas
por Vasco Cordeiro, as Termas já encerraram por várias vezes, tornando-se uma
incógnita a sua utilização pois, feitas obras sobre obras, as Termas voltaram
mais uma vez a encerrar.”
Em vésperas de uma
nova época alta para o turismo na Graciosa, “as Termas do Carapacho estão
fechadas, e aquela que é uma das valências mais procuradas não se mostra capaz
de dar a resposta sequer quanto à sua reabertura, quais as valências que
estarão a funcionar ou quando começam as obras de requalificação sobre a
requalificação da inaugurada requalificação.
Parece mentira mas é
mesmo assim: depois de inaugurada a requalificação de mais de 3 milhões de euros
já foram feitas obras de requalificação daquela requalificação e agora
preparam-se mais obras para requalificar as anteriores.
Mas não será apenas
pela sua dimensão de valência para o turismo que o encerramento das Termas do
Carapacho penaliza a ilha Graciosa. Também, e sobretudo, pelo que esse
encerramento implica em termos da interrupção da oferta de tratamentos na área
da saúde que, durante séculos, granjeou fama medicinal às suas águas.”
Por mais do que uma
vez o PSD questionou o Governo sobre o encerramento das Termas do Carapacho,
mas até hoje impera o absoluto silêncio, “”esse silêncio sobre os maus tratos
ao nome da oferta Termal merece o mais veemente repúdio, só superado pelo
urgente protesto sobre o encerramento recorrente das Termas do Carapacho, e
logo numa ilha em que os efeitos desse encerramento assumem uma dimensão que
não é de todo despicienda.
As portas fechadas das
Termas do Carapacho são mais um rude golpe para uma ilha que sofre diariamente
com o isolamento, a desertificação e a pequenez da sua economia.
A falta de empenho em
resolver, de uma vez por todas, a situação das Termas do Carapacho não pode
deixar de ser assinalado pelo protesto daqueles que respondem perante os
cidadãos da Graciosa e dos Açores e que são os deputados eleitos.”
O voto de protesto foi chumbado com os votos
contra dos deputados do PS e os votos favoráveis de toda a oposição.