O bodo é organizado e gerido pelo mordomo e por quem ele
designe. Terminado o bodo as coroas recolhem em cortejo a casa do mordomo. A
segunda-feira imediata é o Dia dos Açores, ou dia da pombinha.A esmola ou pensão
é constituída por uma porção de carne de vaca (de gado especialmente abatido
para o efeito), por um pão de cabeça (ou pão do bodo), e por vinho de cheiro. É
distribuída aos irmãos que as pretenderem e às famílias mais necessitadas.A função
é uma refeição ritual servida a um numeroso grupo de convidados por um dos irmãos,
normalmente em resultado de um voto ou promessa. A refeição consiste de “sopa do Espírito
Santo”, o cozido de
carne, a massa sovada e arroz doce polvilhado com canela. Na Terceira é por
vezes incluída a alcatra, um prato de carne cozinhada em vinho num alguidar de
barro. A função simboliza a partilha e é servida na presença das coroas e da
bandeira, sendo acompanhada por cantigas alusivas ao Império do Divino Espírito
Santo, normalmente cantadas por foliões.

A semana que está a terminar foi de muito trabalho, com o
reunir das pessoas e o confeccionar das rosquilhas, que em alguns casos foram
cozidas nas padarias da ilha, que assim ajudam também a manter esta tradição
Graciosense.
O vinho, a massa doce e o arroz doce também fazem parte da
ementa destes dias, em que o prato principal é Sopa do Espirito Santo, com o
respectivo cozido.
Realizam-se um total de 6 bodos por todas a freguesias do
concelho, que distribuem alguns milhares de rosquilhas. O bodo da Ribeirinha é
sempre o que tem mais irmãos e como tal, o que confecciona mais rosquilhas.