O projecto tornará a Adega numa Unidade Agro-Alimentar, que se divide em quatro zonas distintas, nomeadamente a Unidade de processamento de alhos, com capacidade de produção para novos produtos, nomeadamente massa de alho e alho em pó.
Unidade de Mel e compotas, que se assemelha a uma cozinha industrial, com zonas desde a confecção, ao engarrafamento e rotulagem.
Com este projecto a Adega ficará dotada de uma unidade de processamento hortofrutícola, também com zonas distintas para preparação dos produtos, pesagem, embalamento, etc.
A quarta área é a unidade de vinificação, moderna e com todas as condições para a produção de vinho.
O projecto apresentado esta Terça-feira dotará o edifício da Adega de uma área de 1.529 metros quadrados.
O projecto, cuja empreitada foi concessionada à Empresa Vila Jardim, custará cerca de 1 milhão e 140 mil euros com apoio do ProRural e demorará 1 ano a ser executado.
Após a assinatura da acta do evento, João Picanço, Presidente da Adega e
Cooperativa Agrícola da Graciosa, disse que após 52 de existência, o lançamento
da obra é um momento muito importante na história da instituição.
A adega passará a ter ao dispor dos seus associados, as condições necessárias
para evoluir na sua actividade e tornar-se um verdadeiro pólo de
desenvolvimento agrícola da ilha Graciosa.
Vasco Cordeiro, Presidente do Governo Regional dos Açores, disse ser um
gosto presidir à cerimónia de lançamento de um projecto que vai apoiar a Adega
na comercialização de produtos.
Uma obra a pensar no futuro, que não é um ponto de chegada, é sim um
ponto de partida para que haja um reforço das condições de competitividade e
criação de emprego na Graciosa.
O governo dá as condições, mas cabe agora aos associados da Adega, cumprir
com o seu papel, havendo na administração da Adega a responsabilidade de
garantir que são cumpridos os objectivos deste processo.
Vasco Cordeiro frisou ainda que espera que a economia da ilha se
fortaleça com este investimento.