
Foram seus fundadores, Francisco Cordeiro, João
Medina, Manuel Lima, Tomaz da Cunha, António Ramos,
Edmundo Ribeiro, Hermenegildo Aranha, Francisco Cordeiro Júnior, António da
Silva Júnior, Armando Ávila e Frederico Bettencourt.
O surgir da Filarmónica Recreio dos Artistas está
ligado à "Liberdade", banda em que houve uma divisão que levou alguns
músicos que se tinham afastado e formar a nova filarmónica, que ao longo dos
100 anos da sua existência tem vindo a colaborar no desenvolvimento cultural e
recreativo do seu meio.
Ao longo do seu percurso foram vários os regentes da
Filarmónica recreio dos Artistas, recordamos entre eles, Francisco Cordeiro Júnior,
seu primeiro regente, Manuel Medina, Padre Virgínio Machado, Raul Coelho,
Manuel Barros, Viriato Batista, Gabriel Cunha, padre Simões Borges, Manuel
Cordeiro, Rufino Cordeiro, Acácio Cabeceiras, Igor Dykiy e Vânia Bettencourt a
actual maestrina,
Vários altos e baixos tem marcado o percurso da
Recreio dos Artistas, que passou por inúmeras crises, mas delas todas conseguiu
sair, graças ao esforço dos seus dirigentes,

A actual sede pertencia na época à família de Silvino
Cardoso, que a vendeu por 25 mil escudos. Este dinheiro foi emprestado por Cidália
Coelho à direção da época, constituída por João Melo, Tomaz Cunha e Mário
Santos. De lá para cá foram feitas várias tentativas de venda do imóvel, com
vista a construção de uma sede de raiz, objectivo nunca concretizado. Em 1987
começam as maiores obras raiz da atual sede, muito polémicas no tempo, pelas
mãos da direção liderada por Luís Correia do Carmo Bettencourt. Estas obras
foram inauguradas em 1988. Mais tarde foram realizadas adaptações, já pela
direcção de José Bettencourt, que incidiram em especial sobre a cerca.

O Carnaval também foi sempre muito comemorado por
esta casa, donde surgiram vários grupos musicais, não esquecendo as modas de
viola e as fantasias de Carnaval, sempre muito elaboradas e imaginativas.


Em 1990 esta colectividade adquiriu o Estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Está inscrita sob o n.º 3.831 no Centro de Cultura e Desporto do INATEL. É sócia fundadora da Federação de Bandas Filarmónicas dos Açores.
Tem para além da banda, um Quarteto de Saxofones, Orquestra Ligeira, Grupo de Violas, Escola de Música e Conjunto Musical.
