O Grupo da Biodiversidade dos Açores (GBA) vai lançar no início do próximo ano dois novos projectos destinados a avaliar “o risco de extinção de diversas espécies em ilhas”, revelou hoje o investigador Paulo Borges.
“A crise da biodiversidade em mais nenhum lugar é tão notória como nas ilhas oceânicas pelo que estudar as melhores soluções para a sua conservação é fundamental”, considera Paulo Borges que vai contar com um apoio de 320 mil euros da Fundação da Ciência e Tecnologia.
As ilhas com maior risco de extinção de espécies, de acordo com o investigador, são Santa Maria, São Miguel, Faial e São Jorge porque “possuem manchas florestais pequenas e espécies únicas (endémicas) em risco”.
Adianta que os Açores perderam mais de 90 por cento da sua floresta original durante cinco séculos de ocupação humana e que, sendo um dos arquipélagos mais isolados na Terra, suportam um numero significativos de espécies endémicas de uma só ilha.
Segundo o investigador da Universidade dos Açores, os projectos “são inovadores” porque “a avaliação a vários níveis do risco de extinção que é devida à destruição e fragmentação dramática dos habitats”.
Por outro lado, explica, porque serão feitas, também, “avaliações de previsões teóricas de extinções futuras, com avaliações à escala da espécie do tamanho das suas populações e diversidade genética”.
No total, estarão envolvidos nos projectos mais de uma dezena de investigadores locais e de centros universitários europeus.
Fonte: AO.
“A crise da biodiversidade em mais nenhum lugar é tão notória como nas ilhas oceânicas pelo que estudar as melhores soluções para a sua conservação é fundamental”, considera Paulo Borges que vai contar com um apoio de 320 mil euros da Fundação da Ciência e Tecnologia.
As ilhas com maior risco de extinção de espécies, de acordo com o investigador, são Santa Maria, São Miguel, Faial e São Jorge porque “possuem manchas florestais pequenas e espécies únicas (endémicas) em risco”.
Adianta que os Açores perderam mais de 90 por cento da sua floresta original durante cinco séculos de ocupação humana e que, sendo um dos arquipélagos mais isolados na Terra, suportam um numero significativos de espécies endémicas de uma só ilha.
Segundo o investigador da Universidade dos Açores, os projectos “são inovadores” porque “a avaliação a vários níveis do risco de extinção que é devida à destruição e fragmentação dramática dos habitats”.
Por outro lado, explica, porque serão feitas, também, “avaliações de previsões teóricas de extinções futuras, com avaliações à escala da espécie do tamanho das suas populações e diversidade genética”.
No total, estarão envolvidos nos projectos mais de uma dezena de investigadores locais e de centros universitários europeus.
Fonte: AO.