Os Açores, à semelhança do que acontece com a Madeira e o continente português, estão ainda "bastante atrás, em termos europeus", no que se pode fazer em termos de prestação de cuidados paliativos.
A denúncia é de Maria do Céu Patrão Neves, responsável pelo Centro de Estudos de Bioética/Pólo dos Açores. Na leitura da professora catedrática, os cuidados paliativos "são hoje um requisito fundamental para uma boa prestação de cuidados de saúde". Na sua leitura, o nível de desenvolvimento dum país ou da Região "deve ser avaliado pela rede de apoio, acompanhamento, cuidados e solidariedade em relação aos mais vulneráveis". "Este é que é o verdadeiro critério de desenvolvimento duma Região. É aqui que nós temos também de investir", afirmou. Defende uma boa rede de cuidados paliativos em todas as ilhas em diferentes modalidades. Maria do Céu Patrão Neves preconiza que "nós temos que ver, para as diferentes nove ilhas, qual a modalidade mais adequada para que todo e qualquer paciente não fique sem o recurso a cuidados paliativos, desde que necessite". Quanto à ética, considera ser "uma chamada de atenção do que se pode fazer, para aquilo que devemos fazer, quais são os nossos valores fundamentais que estruturam o relacionamento social e que nos levam a reconhecer algumas obrigações". A responsável pelo Centro de Estudos de Bioética declara que, "se temos como um dos valores fundamentais o respeito pelo ser humano, a justiça, a solidariedade social, então a nossa obrigação ética é responder aos que necessitam".
A denúncia é de Maria do Céu Patrão Neves, responsável pelo Centro de Estudos de Bioética/Pólo dos Açores. Na leitura da professora catedrática, os cuidados paliativos "são hoje um requisito fundamental para uma boa prestação de cuidados de saúde". Na sua leitura, o nível de desenvolvimento dum país ou da Região "deve ser avaliado pela rede de apoio, acompanhamento, cuidados e solidariedade em relação aos mais vulneráveis". "Este é que é o verdadeiro critério de desenvolvimento duma Região. É aqui que nós temos também de investir", afirmou. Defende uma boa rede de cuidados paliativos em todas as ilhas em diferentes modalidades. Maria do Céu Patrão Neves preconiza que "nós temos que ver, para as diferentes nove ilhas, qual a modalidade mais adequada para que todo e qualquer paciente não fique sem o recurso a cuidados paliativos, desde que necessite". Quanto à ética, considera ser "uma chamada de atenção do que se pode fazer, para aquilo que devemos fazer, quais são os nossos valores fundamentais que estruturam o relacionamento social e que nos levam a reconhecer algumas obrigações". A responsável pelo Centro de Estudos de Bioética declara que, "se temos como um dos valores fundamentais o respeito pelo ser humano, a justiça, a solidariedade social, então a nossa obrigação ética é responder aos que necessitam".