Na sequência de relatos na imprensa regional, de que o avião Airbus 320 Diáspora, da Sata, terá continuado ao serviço após uma aterragem forçada, a transportadora açoriana lançou um comunicado a esclarecer a situação.No documento, o Grupo Sata confirma que a “aeronave Diáspora experimentou uma aterragem dura no passado dia quatro de Agosto, no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, no final do voo S4 129, não tendo da mesma resultado consequências físicas para os passageiros”. Após a aterragem e de acordo com os procedimentos legais estabelecidos, segundo adianta a transportadora, foi efectuada uma inspecção de linha, tendo sido “a aeronave considerada apta para prosseguir o seu plano de voos”. No seguimento do programa de manutenção estipulado pelo fabricante (Airbus), foi realizada uma inspecção programada à aeronave, no dia seis de Agosto, pela TAP Engenharia e Manutenção, no Aeroporto de Lisboa, que concluiu haver indícios da existência de uma “Hard Landing” (aterragem dura). Segundo relata a Sata, a situação foi prontamente comunica ao fabricante no próprio dia, tendo sido recomendado pela Engenharia e Manutenção da Sata e pela Airbus, que a aeronave fosse sujeita a uma inspecção preventiva, aplicada a este tipo de situações, que “não são inéditas na aviação pois são observadas esporadicamente”. É esta a inspecção está a ser desenvolvida pela TAP Engenharia e Manutenção, sob a orientação da Airbus e acompanhamento pela Sata, e que deverá manter no solo o Diáspora até ao início de Outubro. Os resultados da primeira inspecção foram comunicados no dia sete de Agosto, ao GPIA (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes) do INAC, tendo também sido instaurado um inquérito interno, com vista ao apuramento de causas e medidas correctivas, caso as hajam. A transportadora aérea açoriana refere que foi como medida preventiva, que os pilotos envolvidos na referida aterragem foram retirados de funções de pilotagem, enquanto decorre o inquérito, cujos resultados são esperados ainda em Setembro.A Sata veio assim esclarecer, “ao contrário do veiculado por alguns órgãos de comunicação social”, que “todos os voos efectuados pela aeronave decorreram dentro da completa normalidade e segurança, tendo sempre sido sujeitos à prévia realização de vistorias pela chamada manutenção de linha após toda e qualquer aterragem, conforme estipulado pela lei”.
Fonte: Jornal Diário.
Fonte: Jornal Diário.



terça-feira, setembro 08, 2009
Rádio Graciosa