terça-feira, setembro 08, 2009
Rádio Graciosa
Segundo adiantou ontem o Jornal de Notícias, foi descoberta uma burla que lesou a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Millennium BCP.
Os responsáveis pelo esquema foram dois empresários do Porto que, aproveitando-se de uma falha do sistema bancário, efectuavam depósitos de cheques carecas nos Açores, fazendo posteriormente o seu levantamento no Continente, antes que a burla pudesse ser detectada pelo sistema informático. De acordo com aquele jornal, a acusação do Ministério Público de Gaia inclui ainda outros quatro arguidos, familiares dos primeiros e ligados a empresas de hotelaria, restauração e combustíveis.Os burlões valiam-se do facto de tanto a Caixa Geral de Depósitos, como o Millenium BCP disponibilizarem os valores depositados em cheque, em quatro dias úteis após o depósito. Os montantes eram depois levantados no Continente, sem que as entidades bancárias tivessem tempo de monitorizar a veracidade ou a disponibilidade de verbas nas contas de origem, o que permitiu que os arguidos conseguissem levantar a quantia de 845 mil euros àqueles bancos, em apenas três cheques. O primeiro cheque foi depositado a um de Setembro de 2003 numa caixa automática do Millenium BCP de Ponta Delgada, no valor de 224 mil euros. O segundo cheque, no valor de 399 mil euros, foi depositado na caixa automática da Caixa Geral de Depósitos de Ponta Delgada, a 23 de Maio de 2004. Já o terceiro cheque foi depositado a oito de Setembro de 2004, numa caixa automática do Millenium BCP de Ponta Delgada, representando um montante de 222 mil euros.O sucesso do esquema só foi possível porque, as somas foram rapidamente levantadas no Continente, transferindo as verbas para contas de outros bancos, directa ou indirectamente controladas pelo grupo.
Fonte: Jornal Diário.
Os responsáveis pelo esquema foram dois empresários do Porto que, aproveitando-se de uma falha do sistema bancário, efectuavam depósitos de cheques carecas nos Açores, fazendo posteriormente o seu levantamento no Continente, antes que a burla pudesse ser detectada pelo sistema informático. De acordo com aquele jornal, a acusação do Ministério Público de Gaia inclui ainda outros quatro arguidos, familiares dos primeiros e ligados a empresas de hotelaria, restauração e combustíveis.Os burlões valiam-se do facto de tanto a Caixa Geral de Depósitos, como o Millenium BCP disponibilizarem os valores depositados em cheque, em quatro dias úteis após o depósito. Os montantes eram depois levantados no Continente, sem que as entidades bancárias tivessem tempo de monitorizar a veracidade ou a disponibilidade de verbas nas contas de origem, o que permitiu que os arguidos conseguissem levantar a quantia de 845 mil euros àqueles bancos, em apenas três cheques. O primeiro cheque foi depositado a um de Setembro de 2003 numa caixa automática do Millenium BCP de Ponta Delgada, no valor de 224 mil euros. O segundo cheque, no valor de 399 mil euros, foi depositado na caixa automática da Caixa Geral de Depósitos de Ponta Delgada, a 23 de Maio de 2004. Já o terceiro cheque foi depositado a oito de Setembro de 2004, numa caixa automática do Millenium BCP de Ponta Delgada, representando um montante de 222 mil euros.O sucesso do esquema só foi possível porque, as somas foram rapidamente levantadas no Continente, transferindo as verbas para contas de outros bancos, directa ou indirectamente controladas pelo grupo.
Fonte: Jornal Diário.
