Lares açorianos sem Planos de Contingência Familiar.

O presidente da Associação de Promoção para a Protecção da Saúde nos Açores (APPSA) denunciou esta quarta-feira a ausência de planos de contingência familiares para fazer face à pandemia da Gripe A (H1N1).Mário Freitas falava à margem da iniciativa da Câmara Municipal da Ribeira Grande que visou esclarecer sobre a Gripe A.Este facto constitui um dos grandes entraves no combate da gripe H1N1, na leitura de Mário Freitas, que falava para uma vasta plateia, no Teatro Ribeiragrandense.Mário Freitas aponta que as pessoas têm que ponderar a hipótese de terem que ficar, devido à gripe A, uma semana em casa, no seu quarto, por forma a não transmitir a doença a familiares.Este plano de contingência deve assentar numa máscara, água potável suficiente, alimentos, medicamentos para a febre e uma forma de contactar outras pessoas que possam auxiliar a família.Mário Freitas, que é também Delegado de Saúde de São Miguel, clarificou que nem todas as pessoas vão ser entretanto vacinadas nos Açores.Existem três milhões de doses de vacinas no país para 10 milhões de habitantes, o que significa que apenas trinta por cento da população será vacinada, eventualmente os grupos de risco, ficando de fora a população que terá sido mais atingida.
Ascende agora a cento e cinquenta e cinco, o número de casos confirmados de Gripe A, nos Açores.
Fonte: AO