João Costa considera que é desfasado do tempo em relação à actual situação de crise.

Já o deputado do PSD, João Costa, analisa o Programa de Governo como um documento que “ é o resultado do programa eleitoral do partido socialista nas ultimas eleições”, correspondendo a um modelo de desenvolvimento para os Açores que a bancada PSD não entende ser adequado à região, considerando-o mesmo, “desfasado do tempo em relação à actual situação de crise.”
O deputado graciosense, refere mesmo que o programa de Governo ignora a realidade da Graciosa; o afastamento e atraso da ilha em relação às outras, não propondo um modelo de desenvolvimento para a nossa ilha.
Todos estes motivos levam a que João Costa, bem como toda a bancada do PSD, votem contra o documento.
Sobre as Ilhas de Coesão, o deputado graciosense diz que este programa constitui uma “mea culpa camuflado de uma continuidade”, pois promove agora novas definições, que acabam por continuar com o modelo que tem vigorado.
O plano estratégico apresentado “não inova”, nomeadamente, não apresentando um modelo de desenvolvimento que permita que sejamos competitivos em todas as áreas da nossa economia.

CDU e BE também já manifestaram intenção de votar contra o programa Socialista. O CDS/PP e o PPM preferem esperar pelo decorrer do debate parlamentar.
No final da sessão, o documento não foi posto à votação, conforme tem sido tradição da casa da democracia, porque o seu presidente referiu que o regimento a isso não o obriga. Uma situação inédita que fez com que os deputados da oposição discordassem e manifestassem o seu total repúdio ao presidente da assembleia.