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Rádio Graciosa


25 julho 2008

Bomba de gasolina provisória da Graciosa há cerca de 1 ano a funcionar sem condições de segurança.

A situação que vamos voltar a contar, só acontece porque é na Ilha Graciosa, porque noutra qualquer Ilha desta região isto não aconteceria, isto é, o provisório converteu-se em definitivo.
A única estação de abastecimento de combustíveis na Graciosa, está a funcionar há cerca um ano, com umas instalações provisórias, sem o mínimo de condições de segurança, nomeadamente um depósito a céu aberto.
Para além de ser o único posto de abastecimento é uma situação que muitos protestos tem levantado nos Graciosenses, que pretendem segurança e atendimento de qualidade, tendo-se verificado o contrário, havendo quem afirme que aquelas instalações são um autêntica “bomba explosiva”, colocada mesmo no centro histórico da Vila de Santa Cruz da Graciosa.
O projecto para as obras de remodelação, ou construção de uma nova bomba, não é do conhecimento do proprietário da empresa que explora aquela estação de abastecimento de combustíveis, apenas sabe informações porque insistentemente vai pedindo, e que é de que tem havido avanços e recuos, um dos primeiros terá sido da direcção regional da cultura.
Luís Vasco Gregório lamenta a situação a que se chegou, que tem estado a prejudicar os Graciosenses e a imagem da sua própria empresa, com um posto que de provisório parece que passou a definitivo.
Sobre o equipamento de ar que avariou, a empresa espera que chegue este fim-de-semana um novo equipamento.
Uma vergonha para uma empresa multinacional da dimensão da Galp, que não resolve este problema na Graciosa, que para eles será uma pequena obra.
Uma vez que as obras não avançam, a própria Ilha Branca já tratou mesmo de arranjar um documento em que a empresa se responsabiliza por qualquer evento que venha a acontecer devido à falta de segurança.
Luís Vasco Gregório afirma que este é um problema que ultrapassa até os próprios princípios da Galp, que pugna pelo mais elevado nível de segurança nos seus estabelecimentos.
Falta de comunicação entre a Galp Açores e a Galp continental, poderá estar segundo aquele empresário, nos atrasos em resolver esta situação. Ilha Branca a garantir que faz de tudo para que o atendimento seja o mais normal possível, mas nada mais pode fazer enquanto a Galp não avançar com as obras.Fica no ar a pergunta, onde estão as entidades públicas que pugnam pela segurança das pessoas e serviços, que já deveriam ter tomado uma posição sobre a matéria em causa, antes que algo de grave aconteça?

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