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A GRATER realizou ontem na Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, uma reunião pública de discussão da estratégia a adoptar no Plano de Desenvolvimento Local para a ilha Graciosa.
Segundo Cármen Toste, Coordenadora da GRATER, esta associação está a promover esta reunião na Graciosa, pelo facto de estarem neste momento a desenvolver a candidatura para o próximo programa comunitário que pretendem gerir, o PRORURAL.
Nas palavras de Cármen Toste, nesta candidatura a GRATER tem de fazer uma análise e o diagnóstico do território, e para isso é necessário a colaboração de todas as entidades que trabalhem directa ou indirectamente com o meio rural.
Esta reunião teve como principal objectivo saber junto destas entidades quais as potencialidades da Graciosa, o que está em falta, quais os pontos positivos e os negativos, para depois, esta associação, ajustar a melhor estratégia para o desenvolvimento rural na Graciosa.
Cármen Toste ainda acrescentou que o convite público desta candidatura possivelmente sairá este mês, depois a GRATER vai elaborar a sua candidatura, a qual será analisada.
Segundo esta coordenadora, possivelmente será a GRATER a gerir o próximo programa, o qual poderá estar em vigor em Outubro deste ano.
Quanto aos benefícios que este plano poderá trazer para a Graciosa, Cármen Toste adiantou que se a GRATER conseguir elaborar uma boa estratégia para o desenvolvimento rural na Graciosa, o benefício será para todos os Graciosenses
Na reunião realizada ontem em Santa Cruz da Graciosa, estiveram presentes várias entidades directa e indirectamente ligadas ao desenvolvimento rural e ao desenvolvimento socio-económico da ilha Graciosa.
Ficou como ponto assente que tem de ser criada uma estrutura que permita uma maior proximidade entre a GRATER e a população da Graciosa para maior facilidade no acompanhamento dos projectos desde a fase de preenchimento dos formulários de candidatura até à parte final de fiscalização dos mesmos.
Em termos de infra-estruturas colectivas verificou-se a necessidade de intervir ao nível das zonas de lazer e recreio como parques de campismo, de merendas e infantis.
Em termos culturais a estratégia deverá apontar para a animação dos espaços e enquadrar as camadas mais jovens neste tipo de actividades. Intervir também no âmbito da criação e desenvolvimento de ateliers de artesanato e outros. Das conclusões do encontro surgiu ainda a necessidade de continuar a apoiar a valorização e preservação do património arquitectónico e natural, principalmente no que se refere ao património ligado água, aos trilhos pedestres, à fauna e à botânica.