A reunião teve dois pontos na ordem de trabalhos, o parecer sobre a Proposta de Decreto Legislativo Regional – “aprova o Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (PROTAA), e atribuições conferidas pela alínea g) do nº1 do artigo 18º do Decreto Legislativo Regional nº 21/99/A de 10 de Julho.
Em relação ao PROTAA, os conselheiros municipais são da opinião de que este documento deve ser mais trabalhado e deve evidenciar as reais potencialidades de cada uma das parcelas da nossa região e no caso concreto da Ilha Graciosa.
Em relação ao segundo ponto da ordem de trabalhos, foram levantadas algumas questões importantes, como a aprovação de documentos importantes de gestão territorial com influência directa na nossa ilha e cuja chamada de participação dos Graciosenses na elaboração do documento tem sido reduzida, por exemplo o POOC, o PDM, entre outros.
Outra questão levantada no Conselho de Ilha, prendeu-se com a qualidade, quantidade e alguns desperdícios da água para consumo humano. Relativamente a este assunto houve intervenção de todos os Conselheiros presentes que, de forma directa ou indirecta, chamaram à atenção para o facto de haver alguns abusos na utilização deste bem público por parte de alguns sectores económicos nomeadamente os agricultores.
Nesta questão foi levantada a hipótese, enquanto não há uma solução definitiva, de estabelecer um protocolo ou outro tipo de cooperação entre a Câmara Municipal e as Associações de Agricultores por forma a que estas últimas sejam as gestoras dos pontos de abastecimento de água à lavoura existentes na ilha.
Outra situação constatada pelo Conselho de Ilha e que em muito está a prejudicar os Graciosenses em geral e de forma particular os comerciantes, é a total indefinição dos transportes marítimos de carga, de e para a Graciosa, situação agravada com as obras que estão a decorrer no Porto Comercial da nossa ilha e que geram um “pandemónio” terrível, tendo em conta que a carga contentorizada mistura-se com paletizada e que por esses factos a recolha da carga no porto, pode levar horas, e até extravio da mesma com os custos e transtornos que isso acarreta.
Em virtude de se constatar alguns estrangulamentos na circulação de veículos, concretamente no lugar do Corpo Santo, na entrada e na Rua de Olivença bem como na Rua Infante D. Henrique.
O Conselho de Ilha sugeriu à Comissão de Transito, através da Câmara Municipal, que esta se debruce sobre este assunto e alvitra que para o caso do Corpo Santo, aquela estrada regional seja alargada, e para a Rua de Olivença o estacionamento seja proibido ou a rua dê apenas num sentido.
Para a Rua Infante D. Henrique retirar o sinal de fim de estacionamento proibido do local onde se encontra, para que não seja permitido estacionar até à Rua Vasco Gil Sodré.