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Os Açores, e as comunidades de origem açoriana, constituem assim os últimos redutos onde os Impérios do Divino Espírito Santo, mantêm todo o seu vigor.
A Coração é feita após o termo da missa e consiste na colocação, pelo sacerdote, da coroa na cabeça do imperador ou das pessoas que ele designar, e na imposição do ceptro, que depois de beijada a pomba que o encima, é empunhado pelos coroados. No 7.º domingo após a Páscoa (dia de Pentecostes) realiza-se o bodo. Nesse dia, o cortejo depois de sair da igreja dirige-se ao império, sendo as coroas e bandeiras aí colocadas em exposição. Frente ao império, em longos bancos corridos são colocadas as esmolas, que depois de abençoadas são distribuídas. No entretanto são arrematadas as oferendas, normalmente gado, alfenim e massa sovada.
O bodo é organizado e gerido pelo mordomo e por quem ele designe. Terminado o bodo as coroas recolhem em cortejo a casa do mordomo. A segunda-feira imediata é o Dia dos Açores, ou dia da pombinha.
A esmola ou pensão é constituída por uma porção de carne de vaca (de gado especialmente abatido para o efeito), por um pão de cabeça (ou pão do bodo), e por vinho de cheiro. É distribuída aos irmãos que as pretenderem e às famílias mais necessitadas.
A função é uma refeição ritual servida a um numeroso grupo de convidados por um dos irmãos, normalmente em resultado de um voto ou promessa. A refeição consiste de “sopa do Espírito Santo”, o cozido de carne, a massa sovada e arroz doce polvilhado com canela. Na Terceira é por vezes incluída a alcatra, um prato de carne cozinhada em vinho num alguidar de barro. A função simboliza a partilha e é servida na presença das coroas e da bandeira, sendo acompanhada por cantigas alusivas ao Império do Divino Espírito Santo, normalmente cantadas por foliões.
Na Graciosa realizam-se os tradicionais bodos de Espirito Santo, em que são distribuídas rosquilhas pela população e irmãos de cada Irmandade.
A semana que passou foi de muito trabalho, com o reunir das pessoas e o confeccionar das rosquilhas, que em alguns casos foram cozidas nas padarias da ilha, que assim ajudam também a manter esta tradição Graciosense.
O vinho, a massa doce e o arroz doce também fazem parte da ementa destes dias, em que o prato principal é Sopa do Espirito Santo, com o respectivo cozido.
Na Graciosa realizaram-se ontem um total de 6 bodos por todas a freguesias da ilha, Fonte do Mato, Luz, Guadalupe, Ribeirinha, Vitória e Fontes, que distribuíram ontem alguns milhares de rosquilhas. O bodo da Ribeirinha é sempre o que tem mais irmãos e como tal, o que confecciona mais rosquilhas.
Este ano foram confeccionadas cerca de cinco mil rosquilhas.
A semana que passou foi de muito trabalho, com o reunir das pessoas e o confeccionar das rosquilhas, que em alguns casos foram cozidas nas padarias da ilha, que assim ajudam também a manter esta tradição Graciosense.
O vinho, a massa doce e o arroz doce também fazem parte da ementa destes dias, em que o prato principal é Sopa do Espirito Santo, com o respectivo cozido.
Na Graciosa realizaram-se ontem um total de 6 bodos por todas a freguesias da ilha, Fonte do Mato, Luz, Guadalupe, Ribeirinha, Vitória e Fontes, que distribuíram ontem alguns milhares de rosquilhas. O bodo da Ribeirinha é sempre o que tem mais irmãos e como tal, o que confecciona mais rosquilhas.
Este ano foram confeccionadas cerca de cinco mil rosquilhas.