O presidente do Governo dos Açores quer receber queixas de quem não obtenha, em tempo útil, respostas a solicitações dirigidas à Administração Pública

O presidente do Governo dos Açores quer receber queixas de quem não obtenha, em tempo útil, respostas a solicitações dirigidas à Administração Pública Regional.
Por iniciativa do Executivo todos os departamentos e serviços têm instruções para responder a qualquer solicitação dos utentes que se lhes dirijam seja ou não da sua competência a matéria em causa, afirmou Carlos César, ao fundamentar, na Graciosa, o seu apelo à denuncia de pedidos sem resposta.
Numa reunião, em Santa Cruz, com o Conselho de Ilha, o chefe do Executivo acrescentou que “todos os cidadãos têm direito a uma resposta”, seja ela qual for.
Numa apreciação aos problemas da Graciosa elencados na reunião, Carlos César disse que a solução para alguns deles depende do empenho de várias instituições.
A falta de médicos de clínica geral constitui, por exemplo, o tipo de questão que não se resolve com dinheiro, considerou, numa intervenção em que realçou a particular importância para as chamadas “Ilhas de Coesão” da decisão do Governo de alargar de seis meses para dois anos o tempo de duração do programa “Estagiar L”.
Essa medida, com benefícios directos para os jovens licenciados abrangidos e para as empresas, contribuirá, designadamente, para a melhoria das condições de fixação dos mais novos em Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Flores e Corvo.
É com decisões dessa natureza, com a melhoria das acessibilidades e com investimentos em infraestrturas, como a construção do primeiro hotel da Graciosa, que se promove o desenvolvimento e a atractividade das “Ilhas de Coesão”, afirmou.
Carlos César destacou, também, o incremento da oferta de lugares no voos da SATA para a Graciosa (mais cinco por cento este ano, face a 2007), concluindo que, face ao que está a ser feito e projectado, esta ilha “está, felizmente, condenada a ter evolução positiva nos próximos anos”.