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Rádio Graciosa


29 fevereiro 2008

Novas regras no transporte aéreo não passam de "cosmética".

O PSD/Açores considerou ontem que as novas obrigações de serviço público no transporte aéreo entre os Açores e o exterior não passam de "cosmética para disfarçar as ineficiências do modelo em vigor"."O PSD entende que o actual modelo não serve a ninguém. Não serve os açorianos. Não serve os que nos visitam. Não serve a economia açoriana e não permite a auto-regulação do mercado, porque inviabiliza, de modo explícito, a concorrência ao admitir o 'code-share' que mais não é do que um monopólio encapotado", afirmou Jorge Macedo, porta-voz para os Transportes da comissão política regional do PSD/Açores.Em comunicado, o dirigente social-democrata salientou que "a concorrência entre operadores, quando devidamente regulada, é saudável para a economia"."Tínhamos o monopólio da TAP, depois passamos a ter o monopólio da SATA na rota de São Miguel e da TAP nas rotas da Terceira e do Faial, e agora temos o monopólio da SATA+TAP em todo o lado", frisou.Segundo o porta-voz para os Transportes, os açorianos continuam a pagar "muito caro" para viajar para o continente, e as alterações agora introduzidas "não reduzem o custo base da tarifa de residente e de estudante".O dirigente do PSD/Açores acrescentou que um governo social-democrata vai criar um modelo de transporte aéreo que "assuma as vantagens da auto-regulação" do mercado, "inviabilize" o regime de "code-share", baixe as tarifas em, pelo menos, 25 por cento, garanta o "princípio da flexibilização do sistema tarifário" e assegure "o princípio da igualdade relativamente à origem e destino do passageiro residente".

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