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Rádio Graciosa


22 novembro 2007

Em 2005 o Plano Regional Anual para a Graciosa executou de apenas 8,9%, mas no ano seguinte, 2006, a execução foi muito inferior, ou seja 5,9%.

Foi recentemente publicado no “artigos e fotos” do site da Rádio Graciosa um artigo do deputado Graciosense Luís Henrique Silva em que comprova a falta de atenção do governo pela nossa ilha.
Começando por aquilo que tem sido bandeira de campanha do PS (a tão falada Coesão), em 2005 o Plano Regional Anual aprovou para a Ilha Graciosa uma verba de 1.520.000€, tendo sido executado 135.926€, ou seja, uma taxa de execução de apenas 8,9%, mas no ano seguinte, 2006, temos uma verba aprovada de 5.112.500€, executados 305.459€, com uma taxa de execução muito inferior, que é de 5,9%, e citámos.
Segundo Luís Henrique Silva aquando da visita do Governo Regional dos Açores, foram criadas expectativas bastante ambiciosas, as quais não vemos espelhadas no Plano e Orçamento para 2008, por falta de cobertura orçamental.
Este deputado Graciosense ainda deu alguns exemplos de promessas que não estão no Plano e Orçamento de 2008, tais como a autorização da abertura do concurso público para a realização da empreitada de infra-estruturas do loteamento da Fonte do Mato (II fase), no valor de € 100.000,00, destinado à construção de 19 moradias; o apoio ao processo de transformação da Adega Cooperativa da Graciosa em Organização de Produtores com carácter polivalente, bem como a modernização dos seus processos de vinificação e a construção da Lotaçor, S.A. para desenvolver, na área do porto de pescas da Graciosa, os projectos de 32 casas de apresto, de uma nova lota e de um edifício de apoio ao funcionamento da Associação de Pescadores da Ilha Graciosa, de forma a ficarem devidamente enquadrados na zona envolvente.
Aquele deputado convida o governo a desencadear os procedimentos necessários a uma intervenção de melhoria do Caminho Rural da “Canada do Sul” (Luz - Santa Cruz), através da realização de uma empreitada de obras públicas para execução do respectivo piso em betão betuminoso e construção da rede de drenagem.
Luis Henrique Silva refere que o processo de ordenamento e requalificação do “Parque Florestal da Caldeira”, melhorando as suas infra-estruturas e dotando-o de um centro de divulgação florestal, sinalética e de um percurso pedonal no sentido de permitir um melhor usufruto das suas potencialidades paisagísticas, turísticas e ambientais; autorizar a abertura do concurso público para a adjudicação da empreitada de construção do centro de Apoio aos visitantes da Furna do Enxofre, com o preço base de €356.470,00, e com o prazo de execução de oito meses e instruir a Lotaçor, S.A. para desenvolver, na área do porto de pescas da Graciosa, os projectos de 32 casas de apresto, de uma nova lota e de um edifício de apoio ao funcionamento da Associação de Pescadores da Ilha Graciosa, de forma a ficarem devidamente enquadrados na zona envolvente”, não se encontra no plano.
Luís Henrique Silva ainda frisou um dos aspectos importantes na Graciosa é a falta de lençóis de água, que mais uma vez o Governo Regional demonstra intenção apenas em palavras, no entanto, o Plano continua sem nenhuma verba para fazer face a tais intenções.
No que diz respeito aos caminhos agrícolas, a verba proposta é de 56.400 mil euros, quando o comunicado do Governo da última visita à Graciosa apresenta uma verba de 70 mil euros para o caminho da serrinha e uma verba de 190 mil euros para os caminhos florestais da Furna do Enxofre e o de acesso ao parque florestal da caldeira, não contemplando sequer o caminho dos vales, impenetrável a máquinas agrícolas, e citámos.
Também questiona o facto do porquê do caminho das Courelas ainda não estar asfaltado.
Luís Henrique Silva termina o seu artigo dizendo que “estes são alguns aspectos, para não estarmos satisfeitos, o aumento anunciado de verbas, não está de acordo com a campanha que querem fazer. Anunciaram as obras em Julho, em Novembro já não existe verbas para elas”, e citámos.

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