Nos Açores, há cada vez mais homens a fazer valer o direito de ficar em casa com os filhos recém--nascidos.
No ano passado, segundo Estatísticas da Segurança Social, 877 pais açorianos beneficiaram do subsídio de paternidade (mais 87 do que em 2004), e 201 do subsídio por licença parental (mais 92 do que em 2004). O subsídio de paternidade é atribuído em duas situações: durante o período de licença de paternidade de 5 dias úteis, seguidos ou interpolados, a gozar no primeiro mês a seguir ao nascimento de um filho; e durante o período igual ao que a mãe teria direito depois do parto, para os pais que fiquem em casa a substituir as mães. Não é possível, por essa razão, saber exactamente quantos pais decidem ficar a cuidar do recém-nascido nos primeiros meses de vida, para que a mãe possa ir trabalhar. De qualquer forma, o aumento do número de beneficiários do subsídio de paternidade indicia uma mudança de comportamento e de valores, tal como também o mostra, o aumento do número de beneficiários do subsídio por licença parental. A licença parental é pedida pelos pais que pretendam gozar 15 dias, a seguir à licença de maternidade, licença de paternidade ou licença de 5 dias úteis, tendo direito a um subsídio correspondente a 100 por cento da sua remuneração de referência. Para o sociólogo Fernando Diogo, docente da Universidade dos Açores, os números resultam de modificações sociais e de valores. O investigador explica que, “a invenção e a generalização da pílula contraceptiva, a consagração do direito ao divórcio e o aumento do número de mulheres a trabalhar, tiveram reflexos em toda a sociedade, mas em especial na família”.
No ano passado, segundo Estatísticas da Segurança Social, 877 pais açorianos beneficiaram do subsídio de paternidade (mais 87 do que em 2004), e 201 do subsídio por licença parental (mais 92 do que em 2004). O subsídio de paternidade é atribuído em duas situações: durante o período de licença de paternidade de 5 dias úteis, seguidos ou interpolados, a gozar no primeiro mês a seguir ao nascimento de um filho; e durante o período igual ao que a mãe teria direito depois do parto, para os pais que fiquem em casa a substituir as mães. Não é possível, por essa razão, saber exactamente quantos pais decidem ficar a cuidar do recém-nascido nos primeiros meses de vida, para que a mãe possa ir trabalhar. De qualquer forma, o aumento do número de beneficiários do subsídio de paternidade indicia uma mudança de comportamento e de valores, tal como também o mostra, o aumento do número de beneficiários do subsídio por licença parental. A licença parental é pedida pelos pais que pretendam gozar 15 dias, a seguir à licença de maternidade, licença de paternidade ou licença de 5 dias úteis, tendo direito a um subsídio correspondente a 100 por cento da sua remuneração de referência. Para o sociólogo Fernando Diogo, docente da Universidade dos Açores, os números resultam de modificações sociais e de valores. O investigador explica que, “a invenção e a generalização da pílula contraceptiva, a consagração do direito ao divórcio e o aumento do número de mulheres a trabalhar, tiveram reflexos em toda a sociedade, mas em especial na família”.



segunda-feira, agosto 28, 2006
Rádio Graciosa