A seguradora do porta-contentores encalhado junto à ilha do Faial desde 09 de Dezembro apresentou, numa reunião com o Governo açoriano, três possibilidades para desmantelar ou remover o navio. A empresa defende, com base num estudo efectuado, que o cargueiro pode ser desmantelado e removido por terra ou pelo mar ou, ainda, rebocado, o que também não está fora de questão. No final do encontro, a secretária regional do Ambiente e do Mar disse que esperava que a seguradora apresentasse um plano concreto para remover o navio e não, apenas, várias possibilidades. Na reunião de ontem, a secretária regional do Ambiente e do Mar ficou, a saber que o combustível só pode ser retirado depois de removidos os contentores que estão a bordo. Segundo a titular da pasta do Ambiente no arquipélago, a seguradora do navio encalhado na costa norte do Faial assegurou que os compartimentos que levam aos tanques do cargueiro foram selados e que os riscos de poluição são mais reduzidos. Apesar das operações de desencalhe do "CP Valour" terem falhado e de o navio ter sido dado como perdido, Ana Paula Marques manifestou-se convicta de que o armador do cargueiro vai assumir as suas responsabilidades até ao fim, nomeadamente, no que se refere à retirada dos contentores, à remoção do navio e à limpeza dos focos de poluição. Mesmo assim, a secretária regional do Ambiente e do Mar admitiu avançar com pedidos de indemnizações ao armador do cargueiro pelos danos causados, por entender que os Açores foram prejudicados com o encalhe do navio.



quarta-feira, janeiro 04, 2006
Rádio Graciosa