2006 deverá ser um ano de rigor económico.

Com o início de um novo ano a pergunta que se coloca é o que este poderá trazer, de novo, em termos económicos, principalmente depois de, desde 2003, o País viver mergulhado numa crise que tem sido muito mais visível a nível nacional do que regional.O economista Mário Fortuna adianta que “2006, perante a conjuntura nacional e internacional, terá de ser um ano de enorme rigor. Perante as previsões de uma conjuntura pior do que a que se verificou em 2005, as empresas terão de olhar com muito critério para as suas decisões, despesas e necessidades.”Relativamente aos agregados familiares, o economista afirma que “estes terão de se adaptar, por exemplo, às subidas dos preços, que já estão, aliás, em vigor. Para além disto, chamo especial atenção para a evolução das taxas de juro.” Perante este conjunto de factores que se tem vindo a acumular, o economista afirma que “o cenário para o futuro não é muito colorido”.