De acordo com Teixeira dos Santos, o aumento dos salários em 1,5 por cento, na função pública, vai traduzir um encargo para o Estado de 180 milhões de euros, a que acresce mais de 100 milhões de euros resultante da actualização das pensões.Isto corresponde a um esforço financeiro de 290 milhões de euros que sairá da dotação provisional de 424 milhões de euros de acordo com o inscrito no Orçamento de Estado de 2006.Fernando Teixeira dos Santos adiantou que as pensões mais baixas (até 1.000 euros) sofrem um aumento de 2,5 por cento, as pensões entre os 1.000 e os 3.500 euros têm uma actualização de 1,5 por cento e as que estão acima dos 3.500 euros ficam congeladas.Em relação ao facto de o aumento de 1,5 por cento ficar abaixo da inflação prevista pelo Governo, de 2,3 por cento, o ministro reafirmou não ser "possível ir mais além".Teixeira dos Santos esperava concluir ainda ontem as negociações com as estruturas sindicais, justificando que há pouca margem de manobra para os aumentos salariais.A proposta de 1,5 por cento fica muito abaixo das reivindicações dos sindicatos.



terça-feira, janeiro 03, 2006
Rádio Graciosa