O PSD Graciosa lançou um comunicado sobre o lançamento
da primeira pedra da obra do novo Matadouro da Graciosa.
Os social-democratas referem que “este acto simbólico
de início da obra seria de enaltecer, não fora o facto de se ter tratado de um
acto de pura propaganda política, e enganador dos graciosenses em geral e dos
agricultores em particular.”
Refere o PSD que “a verdade é que o desespero do
partido socialista e do Governo Regional é de tal ordem que levaram a cabo uma
encenação que não passou disso mesmo, uma acção que visa iludir as pessoas em
vésperas de eleições”, pois a obra deveria “estar agora a ser concluída e não a
ser iniciada”, para além de que “essa
ficção resulta de se ter lançado uma primeira pedra de uma obra pública, que se
rege pelo regime de contratos públicos, sem que esteja ainda adjudicada a
fiscalização da obra, o que, nos termos legais, é condição para que se possa
executar o contrato celebrado.”
Ou seja, “a dois dias do início oficial da campanha
eleitoral, o Governo do PS faz uma cerimónia pública de um início de obra sem
estarem reunidas todas as prerrogativas legais exigidas”, o que leva o PSD
Graciosa a concluir que “tratou-se, portanto, de uma mera acção de propaganda
que quis apenas iludir os produtores de carne da Graciosa.”
Referem os responsáveis pelo PSD Graciosa que “a
Graciosa não merece este tipo de comportamento e os graciosenses não merecem
continuar a ser enganados pelo PS”, “tal como resulta do cartaz afixado no
local, pode ver-se que o espaço destinado à fiscalização foi deixado em branco
e isso mesmo resulta também da ata de lançamento desta primeira pedra em que
não é feita qualquer referência à fiscalização da obra.”
A terminar o comunicado, o PSD Graciosa “lamenta que
estas situações sejam a forma de actuar por parte de um governo que abandonou a
ilha Graciosa e foi incompetente para ajudar os agricultores a enfrentar os momentos
difíceis por que passam” e denuncia “esta situação que só demonstra o quanto o
PS anda a brincar com coisas sérias”, “não bastava o que se passa no Cais Novo
da Calheta, onde foi colocada uma máquina que rapidamente desapareceu, ou o
anúncio falhado da primeira pedra da obra na Barra, em que queriam fazer uma
festa partidária, agora fazem mais esta trapalhada que só merece da parte dos
graciosenses o mais veemente repúdio”, refere o PSD em comunicado.