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Rádio Graciosa


12 novembro 2014

Açorianos já podem preencher o testamento vital


O testamento vital, documento que permite aos cidadãos definirem que cuidados de saúde aceitam e rejeitam em cenários como uma doença incurável em fase terminal, já está disponível nos Açores.
No passado mês de Julho, o sistema informático que regista todos os testamentos vitais avançou a nível nacional e desde meados de Outubro que processo se estendeu à Região.
A declaração antecipada de vontade, também chamada de testamento vital ou diretrizes antecipadas, é um conjunto de instruções e vontades apresentadas por uma pessoa especificando qual o tratamento, que deseja receber no caso de padecer de uma enfermidade para a qual a medicina atual não dispõe de cura ou tratamento que possibilite ao paciente uma vida saudável física e mentalmente.
Quanto aos tratamentos sobre os quais se pronunciam, os cidadãos podem recusar os seguintes: reanimação cardiorrespiratória, meios invasivos de suporte artificial de funções vitais, medidas de alimentação e hidratação artificiais apenas para retardar o processo natural de morte e estudos em fase experimental.
Podem ainda negar a administração de tratamentos experimentais, a participação em programas de investigação científica ou ensaios clínicos e a administração de sangue ou derivados.
Podem, pelo contrário, exigir a interrupção de tratamentos em fase experimental ou a participação em programas de investigação científica ou ensaios clínicos com consentimento prévio; medidas paliativas, hidratação oral mínima ou subcutânea e fármacos para controlar, com efetividade, dores e outros sintomas que possam causar padecimento, angústia ou molestar.

Podem igualmente exigir assistência religiosa quando se decida interromper meios artificiais de vida, bem como ter junto a si, por tempo adequado e quando se decida interromper meios artificiais de vida, a pessoa que designem.

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