Pescadores revoltados com falta de fiscalização das caixas azuis

Segundo comunicado emitido pela Associação de Pescadores Graciosenses, os pescadores da nossa ilha estão revoltados com “o facto de algumas embarcações que estão autorizadas, a pescar entre as três e as seis milhas da costa, de palangre de fundo, não estarem a respeitar a lei”.

Segundo Lázaro Silva, presidente desta associação, “este é um problema, recorrente em várias ilhas, como em São Jorge e no Pico, por isso apela ao secretário da tutela que intervenha, e acabe com esta situação.

Lázaro Silva continua afirmando que ao longo dos tempos tem vindo, a fazer uma pesca selectiva, por isso ficam revoltados, com embarcações que venham de outras ilhas, destruir o que nos resta, como fizeram nas suas próprias ilhas, mais concretamente das ilhas São Miguel e Terceira.

No comunicado, Lázaro Silva, acrescenta que as autoridades locais, por si só, não conseguem resolver a esta situação. Por isso, mais uma vez, faz um
pedido ao senhor secretário, que intervenha tendo em conta o historial, de algumas embarcações, que continuam a operar dentro das áreas protegidas”.

Segundo o Presidente da Associação de Pescadores Graciosenses, “foram introduzidas caixas azuis em muitas das embarcações, e havia a esperança que esta situação, ficasse resolvida, porque se podia controlar a actividade destas embarcações, mas o facto é que continuam a pescar ilegalmente dentro das 3 milhas da costa com palangre de fundo. Se houvesse uma fiscalização às “caixas azuis” podia-se confirmar as zonas aonde estas embarcações andam a pescar”.
Lázaro Silva termina o comunicado deixando a seguinte questão, “será que existe uma base legal para a utilização destas caixas azuis? Só assim é que se justifica que estas embarcações continuem a infringir a lei”, e citamos o comunicado emitido por Lázaro Silva, Presidente da Associação de Pescadores Graciosenses.