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Rádio Graciosa


09 julho 2013

Atestado médico deu origem a um processo disciplinar.

O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, afirmou, esta terça-feira, que “nos Açores, tem havido preocupantes sinais de degeneração” do sistema democrático apontando um recente caso em que várias entidades da Administração Pública violaram normativos legais e constitucionais para obtenção de provas e, à falta de meios de acusação, ordena-se a aplicação “do principio da obediência” para penalizar funcionários públicos. 

Na abertura de um Debate de Urgência suscitado pelas bancadas do CDS-PP, BE e PPM sobre funcionamento, transparência e isenção da Administração Pública Regional, Artur Lima disse que hoje vive-se na Região “um regime do vale tudo; da imposição do dever de obediência; da violação do segredo médico; da devassa dos dados pessoais dos cidadãos; um regime onde o colaboracionismo renasce. É o regime dos comissários políticos e dos colaboracionistas que praticam a bisbilhotice e a devassa da privacidade e da intimidade dos cidadãos”.
Perante dados que comprovam um vasto conjunto de violações legais e constitucionais, o CDS-PP assume que “não há cidadão que possa confiar na administração pública regional quando as entidades dessa administração com atribuição para garantir a legalidade, isenção e o bom funcionamento da máquina administrativa regional dão o supremo exemplo da intimidação e da perseguição, numa clara, grosseira e boçal violação dos mais elementares direitos dos cidadãos e consequentemente do estado de direito”.
Na sequência de um processo disciplinar instaurado a uma inspectora da Inspecção Administrativa Regional, por ter apresentado um atestado médico no serviço, o Líder do Grupo Parlamentar popular denunciou que “a imposição da acusação num processo disciplinar, por dever de obediência, é um grave sintoma de despotismo”.


Em resposta Sérgio Ávila disse que a funcionária em causa tinha ido com antecedência a um médico para solicitar um atestado com data marcada para uma data posterior a 15 dias e isso era ilegal, e já não era a 1ª vez que isso acontecia.
Assim sendo não há nenhuma ilegalidade no referido processo.

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