O Geoparque
Açores foi admitido na Rede Europeia de Geoparques, na passada semana numa
votação unânime realizada na sede da UNESCO, em Paris, onde esteve reunido o
Comité de Coordenação.
Dos 121 geossítios, 57 foram considerados como
prioritários para o desenvolvimento de estratégias de geoconservação e a
implementação de ações de valorização, distribuindo-se pelas ilhas Graciosa
(5), S. Miguel (10), Pico (8), Terceira (7), Faial (6), Flores (6), Santa Maria
(5), São Jorge (5) e Corvo (3) e pelos fundos marinhos do 'plateau' dos Açores
(2).
A Caldeira e a
Furna do Enxofre, uma das principais atrações turísticas da ilha Graciosa, é um
dos geossítios , que também inclui locais como a Caldeirinha Pêro Botelho, a
Ponta da Barca e ilhéu da Baleia, a Ponta do Carapacho, Ponta Restinga, Ilhéus
de Baixo e ainda o Afonso do Porto.
Para o Secretário Regional Neto Viveiros que tutela a pasta do Ambiente,
este novo enquadramento do Geoparque Açores, além de afirmar a Região na Europa
e no Mundo, potencia a criação de empresas regionais e locais ligadas ao
geoturismo, ao turismo de natureza, ao turismo de aventura e ao turismo rural,
com o desenvolvimento de novos produtos e serviços, que se querem de qualidade
e num quadro de turismo sustentável.
O Geoparque Açores é único no mundo por ter 121
geossítios espalhados por nove ilhas, espelhando a vasta geodiversidade
vulcânica do arquipélago, incluindo caldeiras, campos lávicos ou cordilheiras vulcânicas,
que reportam uma memória geológica de 10 milhões de anos.
A integração do Geoparque Açores na Rede
Europeia e Global de Geoparques permite reforçar as interligações entre a
geologia, as paisagens vulcânicas, a biodiversidade e os valores culturais do
arquipélago.
Fonte: Açoriano Oriental