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Rádio Graciosa


18 janeiro 2013

Pelas 14h30 vamos contar a história da Irmandade de Nossa Senhora da Esperança


A ideia de criar alguma coisa na Ribeirinha nasceu no final dos anos 60, quando se notou a falta naquela localidade de um centro de convívio.
A Irmandade de Nossa Senhora da Esperança da Ribeirinha nasceu de uma reunião informal, promovida por um grupo de homens na garagem de Brivaldo Picanço.
Depois de verificar os imóveis que pudessem ser comprados junto ao centro da localidade, decidem que teria que ser construído de raiz.
O primeiro passo foi comprar o terreno ao fim de algumas propostas, foi adquirido um terreno de 7,5 alqueires junto ao Centro da Localidade. A compra foi efectuada com donativos da comunidade da Ribeirinha, de outras zonas da ilha e de muitos emigrantes dos Estados Unidos e Canadá. O projeto do edifício foi oferecido pelo Governo Regional dos Açores e esteve à discussão pública.
A boa vontade de muitos que deram trabalho e ideias na construção do edifício sede, que demorou quase 40 anos até ser realidade.
Entretanto decorriam as obras lentamente, com o trabalho gratuito de voluntários, quando em 1994 são finalmente publicados os estatutos.
Foram seus fundadores oficiais Brivaldo Picanço, Manuel Gil, Celestino Gil e Manuel Celestino Silva, o primeiro presidente da Irmandade e até hoje aquele que a presidiu por mais tempo.
Passados quase 40 anos desde o início de todo processo a sede foi inaugurada em Julho de 2000, por altura das Festas da Ribeirinha.
Composta por Centro de Convívio, Sala de Baile e Festas, Bar, Cozinha e consultório de enfermagem, a sede da Irmandade da Ribeirinha tem meios para acolher aquilo que for preciso para a população. E foi com esse fim que a sua construção é anti-sísmica, podendo assim servir de abrigo em caso de crise sísmica.
Desde a sua inauguração, muitos eventos tem acolhido aquela colectividade, que já conquistou um lugar de respeito no Carnaval da Graciosa, com os seus bailes, fantasias e Bailinho.
Enveredar por uma modalidade desportiva, não é objectivo desta sociedade, mas sim promover a cultura graciosense, função que tem sido cumprida. Aliás esse objectivo está implícito por isso se designa de irmandade e não de clube.

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