O programa de substituição de drogas, que custa 140 mil euros por ano aos Açores, tem atualmente mais de 2.500 pessoas em tratamento ambulatório, afirmou à Lusa Paula Costa, diretora regional da Prevenção e Combate às Dependências.Paula Costa disse que no ano passado estavam em tratamento 2.395 pessoas, mas frisou que a subida registada este ano "não significa um aumento do número de pessoas dependentes, mas dos que aderem ao programa".O maior número de pessoas em tratamento encontra-se nas ilhas de S. Miguel e da Terceira.No Corvo, a mais pequena ilha do arquipélago, que tem cerca de 400 habitantes, “não há nenhum caso oficialmente registado", assim como na Graciosa, onde, segundo Paula Costa, existe "um elevado problema ligado à dependência do álcool”.“O problema do álcool é mais grave do que o das drogas, tendo aumentado o consumo entre 2004 (54,5 por cento de consumidores) e 2009 (55,7 por cento de consumidores)", afirmou a diretora regional, acrescentando que este aumento levou ao lançamento do programa 'Faz a Festa sem Excesso'.Segundo a diretora regional, os programas de prevenção, que abrangeram alunos do 7.º ao 9.º ano de escolaridade, vão agora ser alargados ao 6.º ano, "para começar mais cedo o alerta”.
Lusa/AO Online