O objetivo destas armadilhas é a captura de alados da espécie de térmita de madeira seca, espécie Cryptotermes brevis, de forma a verificar a incidência destas espécies no concelho.
Segue, em baixo, informação acerca das armadilhas:
- A armadilha não tem qualquer tipo de substância tóxica;
- É feita de material plástico e cola;
- É uma armadilha habitualmente utilizada em agricultura em proteção integrada/biológica;
- Caso alguma seja encontrada no chão, esta, poderá ser entregue na Câmara Municipal.
Estas armadilhas serão recolhidas em setembro.
Entre os meses de junho e setembro decorre a monitorização de térmitas, com o objetivo de avaliar a dispersão da térmita-de-madeira-seca das Índias Ocidentais (crytpotermes brevis), em todo o arquipélago.
Esta monitorização é realizada com recurso à colocação de armadilhas em todas as ilhas dos Açores, sendo que as armadilhas exteriores consistem em placas cromotrópicas, de cor amarela, que serão colocadas nas luminárias públicas.
As térmitas estão perfeitamente estabelecidas nos Açores e constituem uma praga com impactos consideráveis nas zonas urbanas
Atualmente, está presente em seis das nove ilhas, não estando confirmada, até à data, a sua presença nem no grupo ocidental, nem na ilha Graciosa.
As térmitas são consideradas como a principal praga, com efeitos destrutivos, em zonas urbanas em todo o mundo, acarretando perdas económicas assinaláveis.
A dispersão geográfica de forma natural das térmitas tem, no entanto, um avanço relativamente lento nos aglomerados urbanos, passando de casa para casa.