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Rádio Graciosa


04 junho 2024

Paulo do Nascimento Cabral defende Transição Verde e promete pôr toda a sua experiência ao serviço dos Açores

O candidato às eleições europeias pela lista nacional da AD–Aliança Democrática, Paulo do Nascimento Cabral, esteve ontem na Graciosa para dar a conhecer os objetivos da sua candidatura.

Numa visita à Graciólica, o social-democrata defendeu a aposta “nuns Açores cada vez mais bem posicionados na Transição Verde, numa mudança ecológica eficaz, com plena utilização das energias renováveis disponíveis e obedecendo a todos os trâmites da descarbonização”.

O candidato destaca o exemplo da Graciosa em que mais de 1/3 dos dias do ano, a Graciosa é abastecida por energia renovável, tendo-se poupado mais de 10 milhões de litros de combustível fóssil, evitando-se as respetivas emissões carbónicas, sendo injetados menos 2 milhões de litros de combustível na Central térmica”.


Para Paulo do Nascimento Cabral, “é muito importante que estes projetos na área das energias renováveis tenham também aceitação social e lembrou também a dimensão da Estratégia Europeia para o Hidrogénio Verde, “que é hidrogénio que se produz a partir de fontes renováveis como as que acabamos de ver [energia eólica, energia solar], que nos garantem a produção de um gás de alta qualidade, que serve principalmente para as indústrias com consumo intensivo de energia, reduzindo naturalmente o consumo de combustíveis fósseis”.

O Hidrogénio Verde é uma área de futuro, de grande aposta por parte da Comissão Europeia, em que também devemos apostar, pois temos condições excecionais para tal, beneficiando desde os pequenos consumidores até às grandes indústrias”, explicou.

Paulo do Nascimento Cabral recordou o seu trabalho “na Reforma do Mercado Europeu de Eletricidade, feita no âmbito da invasão russa à Ucrânia, quando a União Europeia teve de se autonomizar do ponto de vista energético e garantiu que toda a experiência que traz, não apenas na área da Energia, mas nas negociações daqueles que têm sido os principais dossiers associados aos Açores como Região Ultraperiférica, será um processo para continuar, defendendo os interesses e alertando para as especificidades da região.

Paulo do Nascimento Cabral entende que o seu percurso “de mais de 13 anos, nas instituições europeias, quer no Parlamento Europeu quer agora no Conselho Europeu, é uma valia acrescida para a defesa dos Açores, especialmente junto da Comissão Europeia, onde a experiência conta muito para uma ação imediata”.

É seu objetivo, “no Quadro Financeiro Plurianual Pós-27, na Reforma da PAC, da Política Comum de Pescas ou de todos os regulamentos de emergência da área da Energia, o melhor possível na proteção e promoção dos interesses açorianos”.





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