Numa visita à Graciólica, o social-democrata defendeu a aposta “nuns Açores cada vez mais bem posicionados na Transição Verde, numa mudança ecológica eficaz, com plena utilização das energias renováveis disponíveis e obedecendo a todos os trâmites da descarbonização”.
Para Paulo do Nascimento Cabral, “é muito importante
que estes projetos na área das energias renováveis tenham também
aceitação social e lembrou também a dimensão da Estratégia
Europeia para o Hidrogénio Verde, “que é hidrogénio que se
produz a partir de fontes renováveis como as que acabamos de ver
[energia eólica, energia solar], que nos garantem a produção de um
gás de alta qualidade, que serve principalmente para as indústrias
com consumo intensivo de energia, reduzindo naturalmente o consumo de
combustíveis fósseis”.
Paulo do Nascimento Cabral recordou o seu trabalho “na
Reforma do Mercado Europeu de Eletricidade, feita no âmbito da
invasão russa à Ucrânia, quando a União Europeia teve de se
autonomizar do ponto de vista energético e garantiu que toda a
experiência que traz, não apenas na área da Energia, mas nas
negociações daqueles que têm sido os principais dossiers
associados aos Açores como Região Ultraperiférica, será um
processo para continuar, defendendo os interesses e alertando para as
especificidades da região.
Paulo do Nascimento Cabral entende que o seu percurso “de mais de 13 anos, nas instituições europeias, quer no Parlamento Europeu quer agora no Conselho Europeu, é uma valia acrescida para a defesa dos Açores, especialmente junto da Comissão Europeia, onde a experiência conta muito para uma ação imediata”.
É seu objetivo, “no Quadro Financeiro Plurianual Pós-27, na Reforma da PAC, da Política Comum de Pescas ou de todos os regulamentos de emergência da área da Energia, o melhor possível na proteção e promoção dos interesses açorianos”.