Traduzir

Rádio Graciosa


14 junho 2024

José Ávila alerta para dificuldades que a situação operacional da Sata está a provocar

No debate de urgência sobre a situação operacional do Grupo Sata, o deputado do PS eleito pela Graciosa, José Ávila, referiu que “o aumento das rotações diárias, do modo como está a ser feito, mesmo para um leigo na matéria, significa maior desgaste e, inevitavelmente, maior recurso à manutenção e isso exige planeamento que falhou na passada semana e aí não será alheio o facto de o Conselho de Administração estar desfeito desde o final de abril”.

O deputados socialista diz que “não se percebe que uma empresa desta importância para os Açores fique todo este tempo sem uma administração e aqui a responsabilidade é do governo e só do governo, o mesmo governo que não teve pejo em atirar as culpas para uma administração que afinal nem sequer existe” e afirma que “este governo tem de perceber que chegou à hora de assumir responsabilidade pelos seus atos em vez de ficar-se pelas desculpas”.

José Ávila alertou que “as falhas no serviço de transporte aéreo não resultam, apenas, em inconvenientes para os residentes que em contexto de trabalho ou por razões de saúde têm necessidade de viajar, mas também afetam a imagem dos Açores perante os turistas, o que obriga o governo e a administração da Sata, quando existir, tomar medidas urgentes para melhorar a qualidade dos serviços prestados”.

Por estes dias, “viajar entre as ilhas por via aérea, para além de lugar disponível é preciso também ter muita sorte”, com José Ávila a destacar que “tudo poderia ser pior, não fora a dedicação das tripulações, pessoal de terra, manutenção, segurança e bombeiros, não esquecendo todos os outros funcionários de empresas do turismo”.

Aos socialistas chegaram “queixas de doentes, alguns bastante debilitados, a quem lhes foi pedido o adiantamento das despesas para depois serem reembolsados. Muitos não podem fazer isso, outros ainda estão há espera de reembolsos da saúde, tendo-nos sido reportado um incompreensível caso com cerca de 11 meses”, levando José Ávila a concluir que “juntar um novo problema a um problema existente, é complicar uma situação já de si difícil”.

Twitter Facebook Favorites More