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Rádio Graciosa


24 maio 2024

João Costa entende que Orçamento para 2024 prossegue a “mudança que os Açores necessitam”

O presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores João Bruto da Costa afirmou que as propostas de Plano e Orçamento para 2024, bem como das Orientações de Médio Prazo, “prosseguem a mudança de que os Açores necessitam e que os eleitores sufragaram nas eleições de 4 de fevereiro”.


João Bruto da Costa interveio no final da apreciação aos documentos que são submetidos a votação esta Sexta-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores que decorre na Horta.
Para o líder parlamentar social-democrata, cumprir com o Programa de Governo “chama-se respeitar o contrato eleitoral celebrado com o povo açoriano”, embora haja no “Parlamento, quem entenda diferente”.
“Ou seja, há neste Parlamento quem pense, por despeito e arrogância, que a Democracia é circunstancial, que o povo se enganou e que decidiu mal nas eleições regionais”, vincou.
Aos poucos, “vamos conhecendo como o Partido Socialista lida com as eleições que lhes são desfavoráveis, vamos percebendo melhor as reais intenções daqueles que, tendo perdido o poder, querem impedir de governar quem os açorianos escolheram”, reforçou o líder da bancada parlamentar.
Agora, enquanto outras forças políticas trabalhavam em propostas para acudir à situação de emergência que afeta o Serviço Regional de Saúde, por via do incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, “o Partido Socialista desatou a fazer reuniões com as administrações de todos os hospitais”.
Reuniões mantidas “não para apresentarem propostas”, mas para fazer “aproveitamento político”, criticou João Bruto da Costa.

As propostas que estiveram em discussão nos últimos três dias na Assembleia Legislativa dos Açores visam não só dar resposta à emergência surgida com o incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, com medidas concretas, como devolver aos açorianos os resultados que se pretendem alcançar rumo “um futuro coletivo de prosperidade”.

João Bruto da Costa elencou os compromissos assumidos com os açorianos que deram o voto de confiança ao Governo da Coligação (PSD/CDS-PP/PPM), desde a manutenção dos impostos mais baixos do país, as viagens entre ilhas por 60 euros – ‘Tarifa Açores’-, os apoios sem cortes aos agricultores – com o fim dos rateios.
Com a aprovação do Plano e Orçamento para 2024 e as Orientações a Médio Prazo, ficarão assegurados igualmente os apoios sociais como o Complemento Regional de Pensão (‘cheque-pequenino’), os complementos ao abono de família, aos doentes oncológicos e à compra de medicamentos (COMPAMID), assim como o alargamento do programa “Novos Idosos”.
As propostas atendem ainda ao investimento na regularização de carreiras de professores, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, farmacêuticos, médicos e trabalhadores da administração pública, reforço no apoio social escolar.
As políticas de atuação do Governo da Coligação consagram acima de tudo o “investimento no capital humano” que encara como “o melhor ativo dos Açores”.
Entre outras medidas, “o Orçamento para 2024 possibilita a entrada em vigor do fim das quotas na avaliação de desempenho da administração pública”, “é amigo das autarquias”, e mereceu a aprovação de todos os parceiros sociais, realçou João Costa.
Desde o pacote “Mais Jovem” - pagamento de duas passagens aéreas por ano aos jovens que estejam a estudar fora da ilha de residência-, à devolução do pagamento das propinas e do IRS a todos os jovens que se comprometam a desenvolver atividade profissional nos Açores durante cinco anos-, o Governo da Coligação irá também criar uma bolsa profissional que facilite o recrutamento destes jovens.
Acima de tudo, “queremos que os Açores continuem a melhorar os indicadores económicos, como sucede desde 2020, com a redução acentuada do desemprego”, assim como “dar continuidade a políticas que apostem na Educação e na Formação, na melhoria de rendimentos das famílias e no apoio à classe média”.
“Estamos convictos que estes documentos respondem aos desafios do presente, projetam o nosso futuro e asseguram a melhoria das condições de vida dos açorianos”, concluiu João Bruto da Costa.

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