Reagindo a uma declaração política do Partido
Socialista, no plenário da Assembleia Legislativa, João Bruto da
Costa recordou que “o PS esteve 24 anos no poder, e deixou
professores insatisfeitos, escolas com problemas, dada a falta de
reconhecimento das carreiras e da autoridade dos docentes e do
regular funcionamento dessas instituições”.
“Isso também
aconteceu, permanentemente, com profissionais do setor da Saúde a
reivindicarem os seus direitos, porque o PS não governava para as
pessoas, mas sim para se manter no poder o máximo de tempo
possível”, frisou.
“E [o PS] fê-lo deixando os Açores num
estado caótico em termos de finanças públicas, e também no setor
empresarial regional”, acrescentou Bruto da Costa.
O deputado do
PSD eleito pela Graciosa disse que “o PS é incapaz também de
agora fazer verdadeira fiscalização política e ainda vem ao
Parlamento acusar o PSD de falar no passado, quando é o próprio PS
a dizer que até 1996 era tudo muito mau, e que depois o veio o PS e
transformou os Açores, e teve cinco maiorias absolutas. É disso que
ainda falam, em 2024”, disse.
Segundo João Bruto da Costa, “é
bom lembrar que a República nunca é um tema estafado”,
especialmente “depois de um Governo da República do PS ter estado
a sonegar os verdadeiros direitos e interesses dos açorianos, nos
últimos anos, numa perspetiva revanchista da perda do poder. Foi
isso que aconteceu nos Açores, nos últimos três anos”, recordou.