Os candidatos do PSD pela ilha Graciosa reuniram com o núcleo
empresarial da Graciosa, para abordar temas como os transportes, o emprego, a
economia e a fixação de pessoas na ilha.
O cabeça de lista, João Bruto da Costa, reafirmou que “o PSD
tem políticas alternativas para combater o despovoamento e que são
transversais. Queremos dar condições aos nossos empresários para investir e
para isso temos de ter uma rede de transportes eficiente e criar um mercado
interno que valorize e diversifique a produção local”, disse.
Para o PSD é de extrema importância que se aposte numa nova
política que atraia pessoas, em especial os nossos jovens, a fixar-se na ilha
trazendo maior conhecimento e ajudando a nossa economia. João Bruto da Costa
realçou que o PSD pretende uma “nova política de habitação que reforce o apoio
ao arrendamento jovem e à aquisição de habitação por jovens e que promova a sua
fixação na ilha Graciosa”.
O PSD quer ainda fazer das atuais dificuldades novas
oportunidades como por exemplo apostar na transição digital, com cobertura
total da ilha pela fibra ótica e dar mais incentivos para que nesta nova
realidade de trabalho à distância a Graciosa seja um destino atrativo e
compensador para quem aqui se queira fixar.
Os candidatos do PSD pela Graciosa querem ainda manter voos
diretos com S. Miguel, tendo a candidatura manifestado a sua estranheza e preocupação
pela programação da SATA para a Graciosa no próximo inverno IATA, que se
inicia no próximo dia 25 de Outubro, que não prevê ligações directas com S
Miguel.
O cabeça de lista do PSD pela ilha Graciosa declarou que “os
voos da Graciosa com S. Miguel têm sido uma mais valia para a mobilidade dos
Graciosenses em várias vertentes, como por exemplo a saúde, e significam
menos riscos na atual situação de pandemia pois não implicam escala na ilha
terceira para quem se desloca a S. Miguel. Nesse sentido, os Graciosenses têm
manifestado agrado pela rota direta com S. Miguel e não compreendemos esta
atitude da SATA para com a Graciosa”, disse.
A candidatura do PSD às eleições de 25 de outubro, em que
serão eleitos os representantes da Graciosa no parlamento dos Açores, afirma
que irá defender a manutenção destas ligações que são importantes para a
mobilidade dos Graciosenses, não aceitando “que se ande para trás”.