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Rádio Graciosa


04 agosto 2020

União dos Sindicatos apresentou Caderno Reivindicativo que propõe aumento de ordenados

A União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo apresentou o Caderno Reivindicativo para o ano de 2020, que pretende, a partir da caracterização da realidade laboral açoriana, espelhar e dar corpo à vontade dos trabalhadores açorianos, nomeadamente os das Ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa, avançando reivindicações e propostas que constituem um contributo válido e necessário para a superação de um vasto leque de problemas que os afectam.
O documento é constituído por mais de duas dezenas de temáticas e cerca de duas centenas de propostas, medidas e reivindicações, das quais se destacam seis eixos de acção.
Os dados recolhidos pela União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo e a conjuntura social que se vive fazem os sindicatos temer um aumento do desemprego nos Açores e alerta que a sociedade açoriana do futuro, “não pode nem deve ser uma sociedade de desemprego crescente, nem de crescente emprego precário”.
O trabalho tem de ser valorizado, como um direito universal, cuja criação e partilha devem ser feitas a partir da capacidade material, técnica e científica da sociedade, por isso apresentaram as doze medidas a reivindicar em 2020 pela União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo.
São elas, o aumento geral dos salários e evolução de todas as grelhas salariais, o aumento do Complemento Regional ao Salário Mínimo Nacional de 5% para 7,5%, o aumento dos apoios sociais da Região, nomeadamente dos complementos de pensão e abono de família; a consideração da qualidade do emprego criado, como condição no apoio a projectos de investimento privado. O efectivo combate ao trabalho precário e ilegal, dando prioridade à protecção dos trabalhadores, a efectivação do direito à formação profissional certificada, prevista no Código do Trabalho, o respeito pela articulação da vida profissional com a vida pessoal e familiar dos trabalhadores; um programa de desenvolvimento dirigido à revitalização do tecido produtivo, a reorientação dos financiamentos comunitários para um efectivo apoio à produção regional, a melhoria das condições de acessibilidade em termos de transportes aéreos e marítimos, a alteração dos programas ocupacionais e de estágios, de forma a garantir a contratação com integração nos quadros dos trabalhadores abrangidos e a facilitação dos processos para eleição de representantes de Saúde e Segurança no trabalho, são outras propostas.



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