
Este despacho será
submetido formalmente à Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural,
entidade a quem compete apresentar o pedido à Comissão Europeia.
Findo o prazo da
consulta pública do pedido de registo do Alho da Graciosa IGP e não tendo
havido qualquer manifestação de oposição, inicia-se agora uma nova etapa neste
processo, que segundo o Governo, reúne todas as condições para ser validado
pela Comissão Europeia.
Além do Alho da
Graciosa IGP, está também em fase de registo a certificação da Manteiga DOP e
do Chá DOP, estando em fase de avaliação a Anona e a Banana dos Açores.
A denominação
IGP constitui uma proteção importante para a cultura do alho ao nível da
notoriedade da produção e da garantia de qualidade junto dos mercados e dos
consumidores, que traz mais valias aos produtores, melhorando o seu rendimento,
promovendo novas oportunidades de negócio e contribuindo para o crescimento e
modernização da economia da ilha.
A Graciosa tem
excelentes condições naturais para a produção de alho, bem como infraestruturas
modernas e capazes de responder ao crescimento da produção, como é o caso da
nova Adega e Cooperativa. Nesta ilha, com cerca de uma dezena de produtores,
existe uma área aproximada de sete hectares dedicada à cultura do alho, com uma
produção de cerca de 25 toneladas anuais.
O alho
implementou-se com sucesso na ilha Graciosa desde a chegada dos primeiros
povoadores, no início do século XV, devido às condições edafoclimáticas
propícias ao seu cultivo.