A Secretaria
Regional da Agricultura e Florestas mantém a vigilância a eventuais novos focos
de doença, promovendo anualmente recolhas de amostras de coelho-bravo, no
âmbito do programa de monitorização do impacto da nova variante da doença
hemorrágica viral (DHV) nas populações de coelho-bravo nos Açores.
Este programa
implementado há cinco anos pela Direção Regional dos Recursos Florestais, com a
colaboração do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da
Universidade do Porto (CIBIO-UP), visa a recolha de amostras de animais
recém-abatidos na caça, para que se possa avaliar a existência ou a evolução de
uma resposta imunitária adaptativa do coelho-bravo à DHV.
À semelhança dos
últimos anos, elementos da equipa do CIBIO-UP deslocar-se-ão às ilhas de São
Miguel, a 24 de novembro, Graciosa, de 26 a 29 de novembro, e Terceira, a 30 de
novembro e 1 de dezembro, para, em colaboração com os Serviços Florestais e
caçadores locais, procederem à recolha das amostras.
Uma vez que o
impacto da DHV sobre a abundância de coelho-bravo tem sido diferente de ilha
para ilha e, em alguns casos, entre diferentes zonas da mesma ilha, esta
iniciativa é essencial para uma gestão cinegética que se pretende cuidada e
ajustada à realidade regional.
Esta recolha de
amostras é fundamental para perceber a forma como a DHV está a afetar as
populações de coelho-bravo nos Açores e assim desenvolver uma gestão cinegética
que se pretende cuidada e ajustada à realidade regional.
No interesse
comum em preservar as espécies que se podem caçar nos Açores, o Governo
Regional solicita a comparência e a colaboração dos caçadores nos locais
pré-estabelecidos em cada ilha para a recolha de amostras de coelho-bravo, cuja
hora e localização pode ser consultada na página da DRRF na Internet, em
http://drrf.azores.gov.pt.



quarta-feira, novembro 20, 2019
Rádio Graciosa
