"O egoísmo tomou conta de muitos momentos da política e da
sociedade. São as “invejas” por vezes disfarçadas de bairrismos por causa dos
“direitos” que se foram consagrando por despeito e desafio.
São as
insensibilidades para com a tragédia comum que se abate sobre mais de um terço
dos açorianos que estão em risco de pobreza com a contínua desinformação
oficial sobre a pobreza envergonhada, é o vingar da tese de ”primeiro para os
meus” que matou a vantagem de se ter mérito e confirmou o amiguismo como modo
de vida.
Os Açores necessitam de acordar de uma letargia cidadã que
se acomodou na ideia de achar que não vale a pena o sacrifício pessoal pelo bem
comum.
Uma sociedade acantonada no fatalismo perde oportunidades e
estrangula o desenvolvimento, permitindo a promoção da incompetência.
Os Acores precisam de construir uma alternativa a uma
governação sem futuro, uma alternativa de políticas, de pessoas, de
procedimentos e com aproveitamento dos recursos sem
desperdício de talentos.
É mais do que um desafio, é uma necessidade do nosso tempo."