"O poder impõe-se à sociedade num marketing político semelhante
a regimes de partido único. Muda-se a aparência e apelando ao orgulho coletivo pretende-se
que todos sejam tatuados pela magnificência do regime.
Nada podia ser mais revelador do desprezo pela iniciativa
individual, pela diferença ou pelo contraditório.
O Socialismo em nada difere de regimes que segregam a
possibilidade de discordância e apelam à permanente confusão entre identidade
coletiva e partido. Para eles só contam os que alinham na festança oficial.
Durante 3/4 da legislatura nem todos contaram. Não contaram
os milhares à espera de uma cirurgia ou à espera de uma consulta, não contaram
os desempregados nem os precários do emprego social de favor, não contaram os
que engrossaram a fileira da pobreza, os que desesperam pelas faturas por
liquidar do poder e seus derivados, não contaram os que desistiram da sua
formação ou que abandonaram a sua terra à procura de uma vida digna, nem contaram as ilhas sem coesão à espera de
atenção oficial.
Para o PS nem todos contam!"



segunda-feira, novembro 25, 2019
Rádio Graciosa
