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Rádio Graciosa


12 dezembro 2018

José Ávila garante que "a operação de transporte marítimo de passageiros nos Açores é uma operação segura e fiável"

O PS, em maioria na Assembleia Legislativa dos Açores, chumbou um projeto de resolução apresentado pelo PSD sobre a operacionalidade dos portos de passageiros da região.
A iniciativa social-democrata que havia sido apresentada em maio deste ano, só agora subiu a plenário e mereceu os votos favoráveis de todas as bancadas - CDS, BE, PCP e PPM.
Na apresentação do projeto, o deputado social-democrata Luís Garcia sublinhou que alguns acidentes nos últimos anos no transporte marítimo de passageiros, "alguns lamentavelmente trágicos", formaram "fortes abalos na confiança e na segurança" dos cidadãos açorianos, nomeadamente os que fazem as viagens nas ilhas do Triângulo (São Jorge, Pico e Faial).
Da bancada PS, o deputado José Ávila, eleito pela Graciosa, referiu que os estudos sobre os portos são sempre feitos em novas obras, sendo que "a operação de transporte marítimo de passageiros nos Açores é uma operação segura e fiável".
O deputado do PS/Açores condena que a oposição social-democrata recorra aos dois acidentes registados nos últimos anos “para tentar criar um clima de insegurança e suspeição quanto ao transporte marítimo”.
José Avila recordou que “para melhorar a operacionalidade e segurança dos portos dos Açores” o Governo Regional “investiu avultadas verbas em todas as ilhas”. Aliás, como sublinhou, “a Portos dos Açores prevê um investimento de cerca 145 milhões de euros até ao final de 2020” para “melhorar” a segurança e conforto dos passageiros.
O deputado socialista garantiu que “esses investimentos não foram feitos por acaso, foram precedidos de estudos, sujeitos a modelos matemáticos, experimentados em modelos reduzidos - ao contrário do que por vezes se quer fazer crer -, os investimentos nos portos foram decididos com apoio técnico, competente e depois de ponderação baseada nos estudos”. Sobre os dois acidentes registados nos dois últimos anos, José Ávila assegurou que as recomendações das entidades competentes já foram “na sua maioria implementadas”.

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