A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo
salientou ontem que a implementação de uma rede de postos de carregamento
rápido de mobilidade elétrica é “mais um passo” para ir ao encontro dos
"compromissos europeus que a Região assumiu no sentido de aumentar a
representatividade das fontes de energia renováveis e endógenas no sistema
electroprodutor”.
Marta Guerreiro falava, em Ponta Delgada, na cerimonia
de assinatura dos contratos de concessão de Serviços de Exploração de Pontos de
Carregamento Rápido de Mobilidade Elétrica, onde foram adjudicados 16 dos 26
lotes de exploração e salientou que, “para os 10 lotes que ficaram excluídos ou
desertos no concurso, quer por não assegurarem as especificidades dos
requisitos mínimos exigidos, quer por ausência de candidaturas, o Governo dos
Açores irá contratualizar a sua exploração junto das câmaras municipais”.
À Galp-Açores/Galpgest foram adjudicados dez pontos de
carregamento rápido: quatro em São Miguel, dois na Terceira, um no Pico, um no
Faial, um em São Jorge e um nas Flores; já à Mobiletric foram adjudicados três
pontos em São Miguel, um em Santa Maria, um na Graciosa e um em São Jorge.
Depois da assinatura dos contratos segue-se a segunda
fase do projeto, de aquisição, montagem e manutenção dos pontos de carregamento
concessionados, sendo de esperar que, "no próximo ano", haja já
vários destes pontos ativos.
Ainda no que refere às câmaras municipais, a titular
da pasta da Energia do executivo açoriano diz que existem protocolos a ser
celebrados com vista à "discriminação positiva" dos utilizadores de
carros elétricos, nomeadamente garantindo a estes "estacionamento
reservado e gratuito", algo já em vigor nas ilhas das Flores e do Corvo.
Em fevereiro, o Governo dos Açores lançou o concurso
público para a concessão de 26 pontos de carregamento, abrangendo todos os
concelhos do arquipélago, salvaguardando a cobertura integral e equilibrada de
todas as ilhas, para além de satisfazer as necessidades dos aglomerados
populacionais mais afastados dos centros urbanos e tendo em consideração os
movimentos pendulares e fluxos turísticos.
Fonte: GaCS e Açoriano Oriental



terça-feira, outubro 23, 2018
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