Um burro da Ilha Graciosa
vai ser doado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) à Câmara Municipal de
Lisboa, e vai ficar permanentemente na Quinta Pedagógica dos Olivais (QPO),
onde já residia desde setembro de 2017.
A proposta foi aprovada por
unanimidade na passada quinta-feira, em reunião privada do executivo de Fernando
Medina (PS).
De acordo com o diploma
aprovado, a GNR reconhece "a atividade da Quinta Pedagógica de Lisboa
(Olivais) enquanto entidade diretamente associada à proteção da natureza e do
ambiente e que promove ações pedagógicas de proteção animal", e, por essa
razão, contactou a quinta com a "intenção de lhe doar" o burro Jagóz.
De acordo com a informação a
que o DN teve acesso, o burro de 20 anos chegou ao continente em 08 de
fevereiro de 2000, "através da Sociedade Protetora dos Animais e foi doado
por essa instituição em 10 de junho de 2004 à Guarda Nacional
Republicana".
O animal esteve na Escola da
GNR, em Queluz, até 25 de setembro do ano passado, data em que aquela força de
segurança "o confiou" a QPO, porque havia "um entendimento mútuo
de que seria interessante permitir o contacto do público em geral com o Jagóz
para a sensibilização sobre a importância da conservação das raças
autóctones", em particular "das que se encontram ameaçadas de
extinção, como é o caso".
A proposta, assinada pelo
vereador da Estrutura Verde e Ambiente, José Sá Fernandes, provém da intenção
da GNR de "formalizar uma doação à Câmara de Lisboa", para que possa
permanecer definitivamente na quinta pedagógica.
A raça de burro da Graciosa
foi considerada como raça autóctone em 29 de junho de 2015 e, "consoante a
literatura consultada", varia entre 70 e 100 exemplares, segundo a
informação prestada pela autarquia.
Esta raça e o burro Asinino
de Miranda são as únicas duas "raças de asininos autóctones
portugueses".
Fonte: Diário de Noticias



terça-feira, outubro 30, 2018
Rádio Graciosa
