A primeira intervenção do deputado José Ávila, nesta legislatura
que se iniciou, foi sobre os transportes que entende serem “fundamentais para
promover o desenvolvimento harmonioso e reforçar a coesão económica e social
dos Açores.”
Assim, referiu o deputado graciosense, “apesar do muito que
foi feito nesta área, é imperioso continuar a trabalhar para que este serviço,
nas suas diversas vertentes, seja mais eficiente e mais eficaz para bem das
populações que servimos”, pois “a descontinuidade territorial e a considerável
distância dos dois continentes confinantes, fazem a Região ser totalmente
dependente dos transportes aéreos e marítimos.”
Numa análise às medidas que o Programa do XII Governo para
os próximos quatro anos, consagra para a área dos transportes, o deputado José
Ávila destacou “a concentração num único centro logístico em Lisboa” como um
contributo decisivo para introduzir ganhos no sistema de manuseamento e de
transporte de carga por via marítima, quer à entrada, quer à saída.”
No que concerne aos transportes marítimos de passageiros, o
deputado destacou “o lançamento de novo concurso público internacional para a
construção de dois navios com condições para operar durante todo o ano nos
portos dos Açores, dedicado ao transporte de passageiros, viaturas e carga
rodada”, para além de “introduzir alterações tarifárias, à semelhança do que
acontece com os transportes aéreos, nomeadamente a tarifa de residente.”
Nesta área, o Governo propõe-se, ainda, reforçar a imagem
dos Açores como destino de cruzeiros e da náutica recreio, destacou o deputado
socialista.
Relativamente aos transportes aéreos,”o Governo pretende,
nesta legislatura, continuar a proporcionar às empresas do Grupo Sata meios
para manter um serviço de qualidade aos Açorianos, quer os residentes, quer os
da nossa diáspora, e prosseguindo com a tarefa de captação de fluxos para
garantir a sustentabilidade do turismo, como aconteceu com extraordinário
resultado na rota da América do Norte.”
A terminar a sua intervenção, o deputado constata que “o
caminho feito até aqui e o previsto para os próximos quatro anos na área dos
transportes, não é fruto do acaso, mas antes o resultado de uma estratégia bem
definida para unir as ilhas dos Açores e, sobretudo, para servi-las
convenientemente.”