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Rádio Graciosa


29 setembro 2016

Novo Matadouro da Graciosa dará resposta ao crescimento do número de abates

O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, presidiu ontem à cerimónia de lançamento da 1.ª pedra da obra de construção do Matadouro da Graciosa.



Um investimento de cerca de 5 milhões de euros, que tem um prazo de execução de 18 meses, para construção do novo matadouro da ilha, situado na Zona Industrial do Quitadouro, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa.
A nova unidade privilegia, além do processo de abate, a preparação de carcaças, contemplando ainda uma sala de desmanche, uma estação de tratamento de águas residuais e uma unidade de preparação e acondicionamento de subprodutos e despojos.
A obra “dá cumprimento ao compromisso de dotar todas as ilhas dos Açores com infraestruturas que permitem fortalecer a fileira da carne, que corresponde na atual legislatura a um investimento público de cerca de 15 milhões de euros na Rede Regional de Abate.
Luis Viveiros referiu tratar de “uma nova unidade de abate de média dimensão, polivalente, contemplando os requisitos necessários ao cumprimento integral das exigências higiosanitárias e ambientais vigentes.”
A nova estrutura, projetada de acordo, não só com a capacidade produtiva atual da Graciosa, mas também com o seu crescimento expetável, dará resposta ao crescimento do número de abates que se tem vindo a verificar nesta ilha, pois apenas nos últimos quatro anos, se registou um aumento de 34% no abate de bovinos.
Enquanto em 2012 foram abatidos 423 bovinos – sem registo de carcaças para exportação -, em 2015 esse número cresceu para 551 bovinos, dos quais 112 tiveram como destino o mercado externo, ou seja um aumento de 30%.
O responsável pela pasta da agricultura referiu que o objetivo é “continuar a promover e modernizar o setor agroalimentar, aqui na Graciosa e nos Açores”, acentuando, por essa via, “o reforço da valorização da fileira da carne, conferindo sustentabilidade às explorações e incrementando a comercialização de carne e de produtos derivados na Região e fora dela.”


Trata-se, por isso, de um investimento público reprodutivo, resultado da boa utilização de fundos comunitários por parte do Governo dos Açores, que revertem, integralmente a favor da atividade dos privados e da geração de riqueza, conforme disse Neto Viveiros.

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